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RESENHA CRÍTICA "FRINGE" 
por Renato Alves - rjasss@hotmail.com
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FRINGE - FOTO DIVULGAÇÃO

RESENHA CRÍTICA - FRINGE - Quando os produtores de Lost anunciaram que a sexta temporada seria o encerramento da série mais comentada e vista dos últimos anos, me perguntei “Quem irá substituir essa série em meu coração e mente?”. Após o impacto da noticia resolvi começar a buscar os sucessores e fui apresentado ao tema de Fringe (ficção cientifica e ciência). Produzida por J. J. Abrams, mesmo criador de Lost, achei que seria uma boa opção e resolvi dar uma chance a série. Os dois primeiros episódios não me empolgaram e quase desisti de ver o terceiro episódio. Incentivado por um amigo que estava acompanhando a série, e tinha o crédito de ter me apresentado a Lost, revolvi fornecer uma segunda chance a Fringe. Ainda bem.

Misturando realidade e ficção, Lost e Arquivo X, Fringe é uma pedida obrigatória para quem não gosta de explicações racionais, lógicas ou religiosas. Nessa série tudo é permitido, teorias, loucuras, insanidades, universos paralelos e viagens no tempo. E tudo isso com drama familiar e romance, de leve, no enredo.

Para você ter uma noção de como essa série foge do padrão vou apresentar o trio principal: o primeiro (Walter Bishop) é um Einstein de nossa geração que ficou durante 17 anos num hospital psiquiátrico; o segundo “herói” (Peter Bishop) é seu filho, que vive sendo perseguido pelas suas relações obscuras e cheias de maldade; e a heroína (Olivia Dunham) é amante de um agente especial do FBI e vive praticamente sozinha em sua vida, vivendo para o trabalho. Nosso trio terá como obrigação investigar todos os casos “estranhos” e mal explicados que estão ocorrendo por diversos lugares do mundo e que precisam de uma atenção cuidadosa do grupo especial do departamento Fringe. Se você pensa que nada pode ser mais estranho e insano você conhecerá a megacorporação Massive Dynamic, liderara por um magnata (William Bell,o ator que o representa merecia essa homenagem) que só será apresentado, de forma magistral, no final da primeira temporada.

Se em Lost eu era fã de todos os episódios do personagem Desmond em Fringe três episódios da segunda temporada me marcaram de forma magistral merecendo lugar de destaque pela trama ousada, envolvente e cativante: Brown Betty (em estilo filmes “noir”), Peter (onde todos ficarão de bocas aberta ao ser apresentado a história de Peter) e Tulipa Branca (esse o episódio que mais gostei e que mais me lembrou de Lost). Se você gostou da série Lost, de Arquivo X e gosta de uma boa trama, que não precisa de explicações racionais ou totalmente justificadas, corra para acompanhar Fringe. Ela merece substituir Lost.

Sinopse - A agente do FBI Olivia Dunham é chamada para investigar o caso de um avião que pousou no aeroporto de Boston com todos os seus passageiros e tripulação mortos de forma terrível para resolver esse caso ela precisará da ajuda de pessoas que ela jamais conheceu: O brilhante Dr. Walter Bishop, mas, ele esteve numa instituição psiquiátrica durante os últimos 20 anos e a única maneira de interrogá-lo é através do seu filho, Peter Bishop, quem ele não vê há muito tempo.

A investigação de Olivia acaba envolvendo diversos outros agentes do FBI e todos estão prestes a descobrir que o que aconteceu no vôo 627 é apenas a pequena parte de uma verdade muito mais chocante.


Fringe

Filme:

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Crítico: Renato Alves – Jornalista e Professor de Cinema - rjasss@hotmail.com

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