RESENHA CRÍTICA - FRINGE - Quando os
produtores de Lost anunciaram que a sexta temporada
seria o encerramento da série mais comentada e vista
dos últimos anos, me perguntei “Quem irá substituir
essa série em meu coração e mente?”. Após o impacto
da noticia resolvi começar a buscar os sucessores e
fui apresentado ao tema de Fringe (ficção cientifica
e ciência). Produzida por J. J. Abrams, mesmo
criador de Lost, achei que seria uma boa opção e
resolvi dar uma chance a série. Os dois primeiros
episódios não me empolgaram e quase desisti de ver o
terceiro episódio. Incentivado por um amigo que
estava acompanhando a série, e tinha o crédito de
ter me apresentado a Lost, revolvi fornecer uma
segunda chance a Fringe. Ainda bem.
Misturando realidade e ficção, Lost e Arquivo X,
Fringe é uma pedida obrigatória para quem não gosta
de explicações racionais, lógicas ou religiosas.
Nessa série tudo é permitido, teorias, loucuras,
insanidades, universos paralelos e viagens no tempo.
E tudo isso com drama familiar e romance, de leve,
no enredo.
Para você ter uma noção de como essa série foge do
padrão vou apresentar o trio principal: o primeiro
(Walter Bishop) é um Einstein de nossa geração que
ficou durante 17 anos num hospital psiquiátrico; o
segundo “herói” (Peter Bishop) é seu filho, que vive
sendo perseguido pelas suas relações obscuras e
cheias de maldade; e a heroína (Olivia Dunham) é
amante de um agente especial do FBI e vive
praticamente sozinha em sua vida, vivendo para o
trabalho. Nosso trio terá como obrigação investigar
todos os casos “estranhos” e mal explicados que
estão ocorrendo por diversos lugares do mundo e que
precisam de uma atenção cuidadosa do grupo especial
do departamento Fringe. Se você pensa que nada pode
ser mais estranho e insano você conhecerá a
megacorporação Massive Dynamic, liderara por um
magnata (William Bell,o ator que o representa
merecia essa homenagem) que só será apresentado, de
forma magistral, no final da primeira temporada.
Se em Lost eu era fã de todos os episódios do
personagem Desmond em Fringe três episódios da
segunda temporada me marcaram de forma magistral
merecendo lugar de destaque pela trama ousada,
envolvente e cativante: Brown Betty (em estilo
filmes “noir”), Peter (onde todos ficarão de bocas
aberta ao ser apresentado a história de Peter) e
Tulipa Branca (esse o episódio que mais gostei e que
mais me lembrou de Lost). Se você gostou da série
Lost, de Arquivo X e gosta de uma boa trama, que não
precisa de explicações racionais ou totalmente
justificadas, corra para acompanhar Fringe. Ela
merece substituir Lost.
Sinopse - A agente do FBI Olivia Dunham é chamada
para investigar o caso de um avião que pousou no
aeroporto de Boston com todos os seus passageiros e
tripulação mortos de forma terrível para resolver
esse caso ela precisará da ajuda de pessoas que ela
jamais conheceu: O brilhante Dr. Walter Bishop, mas,
ele esteve numa instituição psiquiátrica durante os
últimos 20 anos e a única maneira de interrogá-lo é
através do seu filho, Peter Bishop, quem ele não vê
há muito tempo.
A investigação de Olivia acaba envolvendo diversos
outros agentes do FBI e todos estão prestes a
descobrir que o que aconteceu no vôo 627 é apenas a
pequena parte de uma verdade muito mais chocante.
Fringe
Filme:
Ótimo:
Bom:
Regular:
Crítico: Renato Alves
– Jornalista e Professor de Cinema -
rjasss@hotmail.com