RESENHA CRÍTICA DO FILME "TRANSFORMERS"
por Vinicius Vieira -
vvinicius@hotmail.com
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TRANSFORMERS - (Foto Divulgação)
TRANSFORMERS
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CRÍTICA - TRANSFORMERS:
Não tinha como, quando o
nome de Steven Spielberg foi relacionado há um tempo
atrás com o filme “Transformers”, a primeira reação
era se empolgar, e garanto que isso deve ter
acontecido com muita gente, mas eis que foi
anunciado o nome do diretor da adaptação, (Spielberg
ficou na produção) e a ducha de água fria se chamava
Michael Bay.
Por uma lado, esses dois nomes juntos eram à prova
de qualquer tipo de desastre de bilheteria, e com
certeza já de podia esperar um filme de proporções
cósmicas, por outro, e mais triste, Bay é conhecido
por seus blockbusters acéfalos, e mais uma vez os
dois lados estão certos.
“Transfomers” acaba valendo só como curiosidade para
quem se deliciava com os desenhos nos anos 80, e com
a linha de brinquedos, mas mesmo esses vão sair
irritados com o filme, que me lembrou em muito o
gigante esmeralda dos quadrinhos, grande e burro.
O roteiro escrito pela dupla Roberto Orci e Alex
Kurtzman, responsáveis pelo desastre “A Ilha”
(também de Michael Bay), até que não decepcionam em
seu começo, e consegue até dar um fio de esperança
para seus espectadores, com uma história cabível,
conseguindo não deixar totalmente idiota um monte de
robôs gigantes que se tranformam em carros, e outros
veículos, que vem a Terra a procura de um cubo que
pode dar vida a qualquer mecanismo, prato cheio para
qualquer vilão.
A maioria dos fatores que fizeram a série virar uma
lenda estão lá, os bonzinhos Autobots, liderados
pelo caminhão azul Optimus Prime, o maligno Megatron
e seus Decepticons, e... só, o resto é uma besteira
generalizada.
Obviamente não se pode falar mal dos efeitos
visuais, todos robôs, transformações, explosões e
afins, fazem jus aos 147 milhões de dólares gastos
na produção, mas tudo vai por água a baixo quando
Michael Bay e seus comparsas decidem fazer de tudo
isso um filme quase infantil, bobo, repleto de
piadas desnecessárias e frase de efeito, como se
todos tivessem acabado de comer um monte de
biscoitos da sorte, sem contar na direção desastrosa
de Bay.
Até o meio do filme você ainda consegue suportar
isso, quando tudo ainda é novidade, e os efeitos
enchem seus olhos, os desviando da realidade, mas
como a maioria das coisas a repetição cansa, e o que
no começo era empolgante, aos poucos vai se tornando
patético.
Mas o que mais irrita no filme é com certeza Michael
Bay e sua inabilidade, além de parecer não ter
percebido que estava dirigindo robôs de quatro
metros de altura, filmando todos embates entre as
maquinas quase em closes, deixando tudo sem um ponto
de referencia, tornando a tela do cinema uma
confusão óptica, ainda teima em, quando não está
enchendo a tela de robôs, mostrar sua mais famosa
“descoberta”, o Slow-Motion, que impera em toda
outra e qualquer sequencia de ação do filme, se
colocassem essas cenas em velocidade normal
provavelmente o filme teria menos de 90 minutos.
Infelizmente não é só isso, Bay ainda resolve se
alto “homenagear”, copiando seus próprios filmes,
além de sua recorrente cena de perseguição na
auto-estrada, que ele usou em “A Ilha” depois de ter
usado em “Bad Boys 2”, ainda tem a cara de pau de
usar quase a mesma cena desse último filme, quando
os dois policiais estão em um tirtoteio separados
pelos bandidos por uma parede e a câmera mostra os
dois lados em um movimento ao redor deles, em “Transformers”,
substitua os bandidos por um robô e os policiais por
um quarteto de personagens atrás de uma mesa.
Há a ainda a acusação de ele ter usado a mesma
imagen de um porta aviões de outro “clássico”
moderno, também de sua autoria, “Pearl Harbor”,
apenas com algumas mudanças digitais, o que dá até
para entender diante de um filme com um orçamento
tão “baixo”, onde se devem fazer esse tipo de
concessões mesmo, ao melhor estilo Ed Wood.
Temperando tudo isso, ainda temos a terrível trilha
sonora de Steve Jabousky, que parece teimar em
encher todas seqüências com musicas pífias e óbvias,
que claramente são usadas como um muleta para a
ineficiência técnica do filme, forçando todo e
qualquer emoção que alguém possa ter no filme.
Nesse mar de incessantes, a única coisa que se salva
é a interpretação coerente do protagonista Shia
LaBeouf (mais conhecido como o filho de Indiana
Jones no próximo capítulo da série), que consegue
criar um personagem até coerente, te dando a única
ponta de credibilidade no filme inteiro.
Em certo ponto do filme, um cara qualquer, depois de
ver algo como um meteoro atingir uma casa, tenta
filmar o acontecimento e narra para sua câmera algo
do tipo: “isso aqui é melhor que o armagedon”, clara
referencia ao outro filme do diretor, mas aqui vai
uma coisa para o personagem, não, “Transformers” não
é melhor que “Armagedon”, e mesmo que fosse, isso
não seria uma vantagem.
Site Oficial:
www.transformersmovie.com
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Cena do filme TRANSFORMERS - Foto Divulgação
FILME:

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Crítico: Vinicius
Vieira - Jornalista -
vvinicius@hotmail.com
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