Crítica Especial do Filme "SYRIANA"
por Marcelo Hailer -
marcelo.hailer@gmail.com
Clique Aqui e conheça a Equipe Cranik
SYRIANA, A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
- (Warner Bros. )
Produção: George Clooney
CRÍTICA - SYRIANA, A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO.
- Petróleo vendido com sangue.
Desde
que as torres gêmeas foram demolidas por Osama Bin
Laden, o governo Bush teve a estrada, principalmente
o seu líder, livre para matar a sua sede por
petróleo. Enfim, este recurso e suas reservas
naturais passaram a ser a pauta global.
Tão intenso quanto este tema é o filme “Syriana, a
indústria do petróleo”, que rendeu Oscar de ator
coadjuvante a George Clooney, que no longa faz Bob,
agente secreto da CIA, que negocia com terroristas,
porém uma de suas missões da errado, a CIA vira
destaque de mídia e Bob é mandado pra geladeira.
Bryan Woodman (Matt Damon), consultor de uma grande
empresa, após uma desgraça abalar o seu casamento,
aceita um trabalho no Emirado, dar consultoria ao
príncipe Nasir Al Subaai (Alexander Sidig), figura
emblemática do filme.
O pai do Príncipe Nasir está preste a morrer, sendo
assim, em breve vai anunciar quem vai ficar com o
seu trono, se é Nasir ou o seu irmão, aliado dos
empresários do petróleo. Nasir é polêmico, quer a
autonomia de seu país sobre o petróleo, voto livre
as mulheres, ou seja, é uma ameaça.
Por trás desse núcleo, há as intensas negociações
entre duas empresas do petróleo que desejam fazer
uma fusão entre se. Para analisar as legalidades de
tal fusão, uma das empresas escala o advogado
Bennett Holiday (Jefrey Wright), pois há grandes
suspeitas de favorecimentos e ações ilícitas por
parte de uma das empresas, porém, o trabalho de
Bennett deve ser de fachada. Ninguém quer descobrir
nada. O que há por trás desse negócio é tenebroso, e
pode ter certeza, todos estão envolvidos, tudo ali é
regido pela sede de petróleo, dinheiro e poder.
Ninguém sai limpo.
Longe dos meandros da CIA, consultorias e fusões de
multinacionais, há o jovem paquistanês Wasim Khan (Mazhar
Munir), que acaba de perder o emprego, o seu pai
também, desiludido encontra um grupo de
fundamentalistas, ingressa no grupo e passa a
compartilhar dos ideais deste agrupamento, pronto, o
caminho está aberto para mais um homem bomba, será?
O filme realmente é difícil, e muitas vezes
didático, um mínimo de conhecimento do tema é
aconselhável. Mas, acima de tudo, a película é um
petardo contra o Gov. Bush. A obra é ousada em sua
crítica, não faz rodeios, vai direto na ferida: a
guerra do petróleo. Uma obra como essa é coisa rara
em Hollywood. Ah, só mais uma coisa, alguém aí se
lembra por que o Senhor Bush mandou invadir o
Iraque?
Direção: Stephen Gaghan
Gênero: Drama
Duração: 126 min.
Ano de Lançamento (EUA): 2005
Distribuição: Warner Bros.
Produção: George Clooney, Georgia Kacandes,
Michael Nozik, Jeff Skoll e Steven Soderbergh.
Cena do
Filme SYRIANA, A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO (Foto Divulgação)
Filme:
Ótimo:
Bom:
Regular:
Crítico: Marcelo
Hailer - Jornalista -
marcelo.hailer@gmail.com
Indique este
filme para um amigo!