RESENHA CRÍTICA DO FILME
"PUTZ! A COISA TÁ FEIA"
por Rafael Stefano -
Jornalista e Crítico de Cinema -
e-mail:
rafael.stefano@gmail.com
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PUTZ! A COISA TÁ FEIA (Foto Divulgação)
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CRÍTICA - PUTZ! A COISA TÁ FEIA - Pelo nome
do desenho em português já dá para se ter uma noção
do que vem por ai. Brincadeira!
Para lhe ser sincero caro leitor, este desenho
dinamarquês dirigido por Michael Hegner e Karsten
Kiilerich, nada mais é do que uma das milhares
releituras da consagrada estória do “Patinho Feio”,
de Hans Christian Andersen.
O desenho de certa forma encanta e tira alguns
sorrisos bem inocentes, mas não chega aos “pés” de
Ratatouille, sucesso recente dos cinemas produzido
pela Dream Works em parceria com a Disney.
De certa forma, o desenho cumpre com seu papel, além
de trazer uma história já conhecida do público,
ainda abre espaço para uma discussão sobre o valor
da família.
Feio, o personagem principal do filme, é um patinho
extremamente desajeitado, e, como seu nome já diz -
muito feio, que pensa que seu pai é um rato
malandro, chamado Ratso. Digo “malandro”, porque o
rato ao invés de adotar uma postura imediata de pai,
pretende utilizar essa pseudo-paternidade, numa
forma de exploração - ganhar dinheiro à custa da
feiúra, do desastrado patinho.
Ao decorrer da história, Ratso, que foge
desesperadamente de uma gangue composta por uma
ratinha misteriosa e seus dois capangas, acaba tendo
a oportunidade de assumir o seu papel como pai de
Feio, apesar de ser totalmente despreparado para
esta difícil tarefa.
Nesta parte do desenho começa justamente as lições
de como sobreviver sozinho no mundo dos bichos e
também faz uma alusão sobre como os pais devem lidar
com a fase adolescente de seus filhos.
Como Feio, além de não ser nada bonito, é bem
atrapalhado, se vê em volto a diversas confusões,
fato este, que lhe permite conhecer muitos
personagens engraçados ao longo de sua trajetória,
como o verme ator totalmente frustrado com sua
profissão, chamado Wesley, inclusive possibilitando
o até então, adolescente, conhecer sua futura
namorada, a Pata Jesse.
Com um orçamento de 5,6 milhões de euros, esta
animação em 3D agrada em cheio ao gosto infantil,
mas exige dos pais uma certa “paciência”. Bem, se
você é pai, vale a pena conferir com o seu pimpolho
ou pimpolha.
Ficha Técnica
Título Original: The Ugly Duckling and Me!
Gênero: Animação
Duração: 90 min.
Ano: França/Alemanha/Irlanda/Inglaterra/Dinamarca -
2006
Distribuidora: Focus Filmes
Direção: Michael Hegner e Karsten Kiilerich
Roteiro: Mark Hodkinson
FILME:




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Regular:

Crítica: Rafael
Stefano é jornalista e crítico de cinema - e-mail:
rafael.stefano@gmail.com
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