Crítica Especial do Filme "PULSE"
por Vinicius Vieira -
vvinicius@hotmail.com
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PULSE - (Foto Divulgação)
PULSE
Crítica - PULSE - À primeira vista,
“Pulse” deixa aquela impressão de filme de terror
oriental, o clima escuro, as aparições
fantasmagóricas no canto do olho, até aparece uma
daquelas típicas moças cabeludas pra assustar um
personagem, mas não se iludam, não é dessa vez ainda
que Hollywood ficou criativa.
Refilmagem de mais um filme de terror oriental,
nesse caso “Kairo” de 2001, “Pulse” é a nova
besteira da vez, sem conseguir captar em nada nem o
filme, quanto menos a idéia do original, somos
obrigados a dar de cara com mais uma cópia vazia,
que merecia ser ignorada antes de ter sido começada
a produção.
Dirigido pelo desconhecido Jim Sonzero, o filme
“tenta” mostrar a história de um tipo de vírus de
computador que aparentemente leva as pessoas a se
suicidarem, além de liberarem alguns espíritos
carecas e branquelos prontos para perseguirem todos.
Nesse meio a loirinha Mattie (Kristen Bell), depois
de ver o namorado se suicidar, começa a investigar
tudo isso com a ajuda do cara que comprou o
computador do namorado, mas quanto mais descobrem
coisas sobre esse mistério, mais o medo começa a se
instalar.
A verdade, é que eu dei uma floreada bonita na
sinopse acima, por que, nem de longe o filme,
escrito por Wes Crave (que há muito tempo não dá uma
bola dentro) e por Ray Write, prende a atenção como
parece, você nem ao menos torce para ninguém, os
amigos da mocinha vão caindo um a um, de jeitos tão
estúpidos e sem sentimento que são totalmente
esquecidos ao final do filme.
Enquanto o japonês original tratava da solidão,
tanto na vida quando no que vem depois dela, e como
a tecnologia deixa cada vez mais as pessoas sozinhas
dando a impressão de estarem juntas, criando um
filme muito mais profundo, mais contundente
psicologicamente falando para quem está vendo, esse
pasteurizado norte americano, segue pelo caminho
inverso, é quase impossível você ter essa discussão
em razão do filme, a não ser em algum momento que um
personagem discute esse assunto totalmente de
passagem.
A necessidade de criar um bonzinho e um mauzinho
imposta pelo cinema Hollywoodiano, destrói qualquer
tipo de possibilidade de ter um filme mais profundo,
e esse é um problema que não é só desse filme, e sim
das produções atuais, deixando a maioria sem um
propósito, uma pena, já que grande parte delas
poderiam ter um resultado melhor, menos idiota.
“Pulse” tem o potencial do original, mas é jogado
fora, junto com todo lixo que vem sendo revivido por
Hollywood, um dia quem sabe eles vão entender que às
vezes, ao invés de usar o dinheiro pra lançar essas
refilmagens, valeria mais a pena gastar esse
dinheiro para colocar o original nos cinemas do
mundo, dando ainda a oportunidade do público de ver
coisas melhores no cinema.
Título Original: Pulse
Gênero: Terror
Duração: 90 min.
Ano: EUA - 2006
Produção: Michael Leahy e Joel Soisson
Distribuidora: The Weinstein Company /
Dimension Films / UIP / Europa Filmes
Direção: Jim Sonzero
Roteiro: Wes Craven e Ray Wright

Cena do filme
Pulse - (Foto Divulgação).
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Crítico: Vinicius
Vieira - Jornalista -
vvinicius@hotmail.com
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