Produção estreiou no Brasil em circuito nacional no
dia 9/6 - Sexta-Feira.
No dia 9 de junho chegou aos cinemas de todo Brasil,
distribuído pela Imagem Filmes, Pergunte ao Pó,
adaptação do romance escrito pelo ítalo-americano
John Fante em 1939, e até hoje considerado um dos
clássicos da moderna literatura norte-americana. Com
Colin Farrell (Alexandre) no papel de Arturo Bandini,
o alter ego do escritor, que chega a Los Angeles e
vive num hotel barato acalentando o sonho de se
tornar escritor, e Salma Hayek (Era uma Vez no
México) como a mexicana ambiciosa Camila Lopez, que
sonha em abandonar a vida de garçonete e subir na
vida casando-se com um americano rico, Pergunte ao
Pó é um projeto do cineasta Robert Towne
(Conspiração Tequila) acalentado por mais de 30
anos.
No início dos anos 1970, quando fazia pesquisas para
escrever o roteiro de Chinatown – premiado com o
Oscar, lançado em 1974 com direção de Roman Polanski,
Robert Towne leu Pergunte ao Pó, e ficou fascinado
pela história de amor proibido e de paixão
inebriante do livro, que captura a história da
cidade que ele conhece tanto em uma narrativa única.
“Se há algum texto de ficção sobre Los Angeles que
seja melhor do que o de John Fante, eu desconheço”,
afirma Towne.
Sua admiração foi tanta que o então roteirista
iniciou uma amizade com o autor John Fante que durou
até a morte dele, em 1983. E os dois conversavam
freqüentemente sobre como seria uma adaptação para o
cinema de Pergunte ao Pó. Vinte anos depois de se
apaixonar pelo livro, em meados dos anos 90, Towne
escreveu uma primeira versão do roteiro, e mostrou-o
à viúva e editora do escritor, Joyce Fante, que
trabalhou na primeira edição do romance. Seu
comentário emocionou o Towne: “Sinto tanto que John
não possa ver isso. Eu acho que ele ficaria
orgulhoso”, ela disse.
Desde então, Robert Towne tem tentado financiar e
transformar o projeto em filme, em parceria com a
C/W Productions, de Tom Cruise e Paula Wagner,
criada na mesma época. “Pergunte ao Pó foi um dos
primeiros projetos que Tom e eu trouxemos para a
produtora”, diz Wagner. E completa: “Nós dois
trabalhamos anteriormente com Robert, eu era sua
agente antes de virar produtora, e ele escreveu
vários filmes para Tom, além de produzir e dirigir
Prova de Fogo. Tem sido uma jornada e tanto até
aqui, às vezes projetos valiosos demoram a
acontecer”.
Para Robert Towne, a paixão pelo projeto deve-se aos
fortes sentimentos que estão no livro sobre Los
Angeles, e também sobre o trabalho de escritor.
“Esta história tem desafios, raiva, erotismo, todas
as situações que podem frustrar um adolescente e
levá-lo a acertar as contas com sua vida e seu
futuro. É sobre Los Angeles na época em que eu era
adolescente, ou seja, sobre coisas que eu amo e que
não existem mais. Além disso, é uma história sobre
um escritor que se sente negligenciado, não
apreciado, tolo, ora se achando o maioral, ora sem
talento algum. Que escritor nunca sentiu isso, e
como não me identificar?”.
“Los Angeles é a cidade das ilusões e dos sonhos”,
continua Towne, “de todos os escritores e sonhadores
que tem uma visão e tentam torná-la algo real. Um
filme não é mais do que o sonho de alguém que o
sente forte e obsessivamente o suficiente para
compartilhar essa visão com outras pessoas e juntos
tentarem transformar esse sonho em realidade”.
“As palavras nesse filme são a poesia de Robert
Towne”, completa Wagner.
FONTE: www.imagemfilmes.com.br
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