Mônica Salmaso
em
Soneto
Concepção e Direção
Eugênia Thereza de Andrade
O Sesc Santos, com a proposta de mostrar novas
facetas que valorizem a criatividade e a
personalidade de artistas já conhecidos do público,
apresenta “Mônica Salmaso em Soneto”. O show teve
sua estréia em agosto de 2005 no Sesc Vila Mariana,
em São Paulo. Seus ingressos acabaram duas semanas
antes da data de apresentação. Dando prosseguimento,
segue agora em Tournée por 17 cidades. No próximo
sábado, dia 18 de março, às 21H, será a vez de
Santos conferir a voz suave, de brasilidade
profunda, que tanto fascina e encanta.
O Show
“Mônica Salmaso em Soneto”, dirigido por Eugênia
Thereza de Andrade, nasceu de um desejo antigo das
artistas de um dia realizarem um trabalho juntas;
isso ocorreu nos anos 90 quando Eugênia ainda era
professora de Expressão Corporal de Mônica. Foi
agora, em 2005, no show de seu CD “Iaiá”, que
Eugênia e Mônica se reencontraram. Nessa mesma noite
as duas já combinaram na realização desse projeto.
De lá para cá, vários almoços ocorreram, encontros
outros e uma troca intensa de e-mails e discos. O
desejo de criarem juntas venceu a agenda de Mônica,
que hoje pode estar cantando no Amapá e daqui a três
dias em Paris ou Zagreb.
“Mônica Salmaso em Soneto” foi inspirado na música
de Chico Buarque, do mesmo nome. Seu repertório, de
uma brasilidade profunda, é constituído por músicas
já gravadas pela cantora, como “Cabrochinha”- de
Paulo César Pinheiro; “Vingança”- de José Maria de
Abreu e Francisco Mattoso; e “Béradêro”- de Chico
César. E canções outras, agora cantadas pela
intérprete, tais como: “O Pedido”- de Elomar; “Esse
cara”- de Caetano Veloso; e o clássico “Uma Mujer”,
famoso na época áurea dos boleros e motivo de
crônica de Carlos Heitor Cony. O show terá algumas
peculiaridades: Mônica interpretará canções em
espanhol de Violeta Parra e Simón Diaz.
Mônica conta ainda com o talento instrumental de
Luís Guello na percussão, Toninho Ferragutti
esbanjando excelência no acordeon, José Alexandre no
baixo acústico e Camilo Carrara com seu violão nota
mil.
A Cantora
A obra de Mônica Salmaso é uma contribuição cultural
de importância maior. É buriladora de
sensibilidades, ativadora de percepções sutis e
elegantes. Mônica é a voz da elegância e da
inteligência.
O canto popular brasileiro deu poucas cantoras
assim, dessas que surgem com o estilo próprio, a
marca definida, a personalidade intensa e
inconfundível. Mônica prossegue, é da linhagem de
Elisete Cardoso, Alaíde Costa, Nana Caymmi, Maria
Bethânia. A voz de Mônica é um instrumento; é marca
registrada, nasceu marca registrada.
Nascida em São Paulo em 1971, Mônica Salmaso iniciou
sua trajetória em 1989 com o espetáculo “O concílio
do amor”, dirigida pelo premiado diretor Gabriel
Villela.
Em 1995, recriando uma obra que foi vanguarda na
década de 60, gravou “Afro-Sambas”, seu primeiro CD.
Seu canto e o violão de Paulo Bellinati se uniram na
essência da música de Baden Powell e Vinícius de
Moraes, resgatando, na íntegra, um momento
fundamental da história da MPB de forma
profundamente autoral e moderna.
Explorando diferentes características da cultura
brasileira, Mônica Salmaso lançou em 1998 seu
segundo CD, “Trampolim”, cantando a “alma lírica” do
Brasil numa leitura contemporânea de sonoridade
sofisticada.
Em 1999, Mônica foi vencedora do 2º Prêmio Visa de
MPB-Edição Vocal. A premiação deu-lhe dinheiro, um
automóvel e o direito de gravar um disco. Ela
realizou uma obra-prima. Deu-nos o prêmio “Voadeira”,
seu terceiro CD. Nele, “La Salmaso” equilibra
gêneros distintos, como a valsa, o samba, o baião, o
xote e a modinha, revelando sua visão distinta e
elegante a cada interpretação e leitura musical.
Também em 1999, Mônica foi eleita a melhor cantora
pela APCA.
“Iaiá”, seu quarto CD, lançado em 2004, tem recebido
os mais rasgados elogios, sendo considerado pela
crítica como um dos melhores álbuns dos últimos
tempos.
A Diretora
Formada na Escola de Teatro da Universidade da Bahia
em plena efervescência cultural, Eugênia integrou o
Centro Popular de Cultura (CPC), ligado a UNE. No
CPC, protagonizou uma série de esquetes políticos
escritos por Luiz Carlos Maciel, Glauber Rocha e
João Ubaldo Ribeiro. Com o golpe de 1964,
transferiu-se para São Paulo onde foi discípula de
Eugênio Kusnet. Posteriormente, fundou o Jogo
Estúdio, uma escola de arte onde se dedicou à
formação de atores e à arte-educação. No Jogo
Estúdio, foi introdutora da Eutonia de Gerda
Alexander e uma das primeiras difusoras do método de
Rudolf Laban.
Com o premiado espetáculo “A casa de Bernarda Alba”,
de Garcia Lorca, a diretora inaugurou no Brasil o
teatro-dança. Em seguida dirigiu os espetáculos: “O
Alienista” (Machado de Assis), “Seria Cômico, Se não
Fosse Trágico” (Dürrematt), “Nervos de Deus”-
baseado no Diário de Um Doente de Nervos, de Daniel
Paul Schreiber., “O Diabo e o Bom Deus” (J.P.
Sartre) e “Sartreanas - Sartre 100 Anos”, projeto
audacioso que contava com três espetáculos de
teatro, shows musicais e palestras..
Diretora versátil, produziu show’s de Ná Ozzetti,
Mônica Salmaso, Rita Ribeiro e Luzia Dvorek. Eugênia
também é responsável pela introdução do teatro e da
expressão corporal
no currículo escolar brasileiro.
Serviço - Mônica Salmaso em Soneto
Dia 18/03 às 21 H
Local: Sesc Santos
Endereço: Rua Conselheiro Ribas nº 136 – Aparecida
Telefone: 13-32275959 - Email:
email@santos.sescsp.org.br
Ingressos: R$ 10,00, R$ 5,00 (estudante, idosos e
usuário matriculado) e R$ 3,00 (comerciário e
dependentes)
Ficha Técnica
Mônica Salmaso............ Voz
Luís Guello.................... Percussão
Toninho Ferragutti.......... Acordeon
Zé Alexandre Carvalho... Baixo Acústico
Camilo Carrara.............. Violões
Eugênia Thereza de Andrade... Concepção e Direção
Cássio Brasil.......................... Espaço
Cênico e Figurino
Gisele Scudelio....................... Iluminação
André Moretti......................... Produção
Uma Realização, Jogo Estúdio.
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