RESENHA CRÍTICA DO FILME "OS BONS COMPANHEIROS"
por
Juliano Moreira Oliveira -
julrocknrool@hotmail.com
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OS BONS COMPANHEIROS - (Warner Bros.)
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Direção: Martin Scorsese
CRÍTICA: OS BONS COMPANHEIROS - Membro da mesma
geração de cineastas que revolucionou o cinema na
virada dos anos 1960 para os 1970, Scorsese repete
os passos do seu congênere ítalo-americano Francis
Ford Copolla e encontra no tema da máfia uma das
mais importantes historias de sua carreira. Os bons
companheiros conta com um elenco de estrelas, por
isso o sucesso e a qualidade que são impressionantes
no longa, ter ao lado Robert De Niro, Ray Liotta e
Joe Pesci, assim fica fácil. A inteligência
narrativa deste filme marca Scorsese como um dos
melhores cineastas de sua geração, a história é
contada do ponto de vista do pequeno (Henry Hill)
Ray Liotta, desde suas “matadas” de aula na escola
para fazer serviços aos mafiosos até sua entrada
para um mundo diferente em que ele apenas dita as
regras, e nesse mundo cheio de privilégios e
chantagens ele conhece (Jimmy Burke) Robert De Niro
um dos mafiosos mais expressivos da época e junto
com (Tommy DeVito) Joe Pesci formam o titulo do
filme.
O filme é apresentado com os bandidos em camadas
inferiores da hierarquia do crime organizado, e sua
evolução de ladrões de galinhas a traficantes de
cocaína. Com um trio de amigos de infância em foco,
Scorsese lentamente revela as implicações de uma
vida movida por ganância e opressão, e a importância
da amizade em momentos difíceis. Em 145 minutos de
filme, o diretor visualiza três décadas diferentes
na vida dos gângsteres, assim dando uma emoção e uma
aproximação aos três amigos, afinal estamos vivendo
a vida de cada um logo após suas devidas
apresentações, uma marca já reconhecida nos filmes
de Scorsese é a velocidade e o ritmo ao que ele
aplica em seus filmes, muito sutil no ponto de vista
feminino, Lorraine Branco faz a esposa de Ray Liotta
no filme, e podemos reparar que sempre por trás de
uma ação de Liotta sua esposa está ao seu lado para
todos os momentos, alias o longa oferece algumas
cenas engraçadas quando os dois se conhecem no
tradicional bar de encontro da máfia.
Para quem é fã de filmes de mafiosos e, deixar de
assistir ao Os Bons Companheiros é realmente
não ter assistido a nenhum filme da máfia, é claro
não levando em consideração Poderoso Chefão, alias
os dois andam lado a lado. Uma cenografia e
maquiagens brilhantes pois retratam varias épocas e
mais do que claro, as atuações e a direção segura e
muito aplicada de Martin Scorsese. Baseado na
historia real dos gângsteres Henry Hill, Jimmy Burke
e Tommy DeVito, a fidelidade com que Os Bons
Companheiros trata o cotidiano na máfia fez com
que o verdadeiro Henry Hill afirmasse que a premiada
atuação de Joe Pesci é o mais perto que alguém
poderia chegar do verdadeiro Tommy. Todos seus
antigos colegas de profissão perguntaram como fazer
para também ter suas vidas contadas daquele jeito,
tão impressionante e realista, pelo cinema.
Ganhador de Oscar de ator coadjuvante e leão de
prata para melhor direção do festival de Veneza,
Os Bons Companheiros é imperdível para qualquer
cinéfilo ou apenas um espectador que gosta de ótimos
filmes, também filme em auge de inspiração de
Scorsese é filme para guardar na memória ou na
estante de filmes de casa para ver toda hora.
Título Original: Goodfellas
Gênero: Policial
Duração: 145 min.
Ano: EUA - 1990
Distribuidora: Warner Bros.
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Nicholas Pileggi e Martin Scorsese,
baseado em livro de Nicholas Pileggi
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Cena do Filme
OS BONS COMPANHEIROS - (Foto Divulgação)
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Crítico: Juliano
Moreira Oliveira - Estudante da Faculdade de
Cinema FMU -
e-mail:
julrocknrool@hotmail.com
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