Sinopse - Levar para o cinema um seriado de
televisão de enorme sucesso não é nada fácil. Pelo
contrário. Quando foi anunciado o longa de Os
Simpsons fiquei com a pulga atrás da orelha,
afinal, era um projeto arriscado, que demorou quase
vinte anos para sair do papel e que poderia se
tornar um sucesso absoluto ou um fracasso
gigantesco. Para a sorte dos fãs, que como eu
acompanham a série animada mais longa da história da
televisão, Os Simpsons – O filme é uma grande
produção (já fez mais de U$ 130 milhões de dólares
nos Estados Unidos), que sem dúvida, irá agradar a
todos os fãs. Quem não gosta do seriado continuará
torcendo o nariz para a família Simpson. Afinal, não
se pode agradar a todos.
Como terei muitos elogios, farei apenas uma pequena
ressalva. O longa poderia ser mais longo, mais
duração. Conseqüentemente, personagens que
praticamente não apareceram ou que foram ignorados
teriam destaques.
O maior acerto dos produtores foi tornar o desenho
um episódio da série. Ou seja, nada de querer
inventar uma história nova, com novos objetivos. A
essência das piadas da tv está presente em cada
segundo do longa. Além de manter o ritmo nas piadas
os destaques são as participações especiais (Banda
Green Day, Tom Hanks, entre outros), a qualidade de
imagem e os novos personagens, acrescentam muito a
produção.
O filme do Comichão e Coçadinha, que no seriado já
faz sucesso pela graça e violência, em Os
Simpsons – O Filme se supera, quase roubando a
cena. E quem tiver a ousadia de dizer que não gostou
do filme de Homer é porque não entende a ironia da
piada.