RESENHA CRÍTICA "O PASSADO"
por Junior de Barros -
Jornalista - e-mail:
junior_barros@yahoo.com.br
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O PASSADO - FOTO DIVULGAÇÃO
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NADA ALÉM DO PASSADO
Diretor de Carandiru, traz um drama-romance,
destilado nas ruas da Argentina com a ultima
participação de Paulo Aultran.
Por: Junior de Barros
Babenco se destaca trazendo um fim trágico para um
relacionamento maduro entre adultos. Com pontos da
mais pura insanidade humana, o filme O Passado traz
a tona um papel que muitos outros filmes que
trataram do mesmo assunto não trouxeram, que é a
reação da ausência da pessoa em um casal recém
divorciado.
Baseado no romance de mesmo nome de Alan Pauls, o
passado teve sua grande estréia na 54º Mostra de
Cinema nesse ano, foi de certo um dos filmes mais
concorridos para ser assistido pelo público
brasileiro, tendo todas as suas sessões
disputadíssimas, fazendo com que cinéfilos se
deslocassem rapidamente entre os cinemas de exibição
em busca de um lugar na sessão.
O galã Gabriel Garcia Bernal que faz o papel de
Rimini, o pico central da separação, se coloca no
papel do homem independente, viciado em cocaína,
droga que está sempre presente em diversos momentos
da sua vida, principalmente durante suas noites em
claro, enquanto trabalha traduzindo e legendado
filmes, se vê determinado e certo de sua separação e
total ignoração de sua ex esposa, que o persegue
noite e dia, com telefonemas, cartas e visitas
inesperadas em seu apartamento, ela por sua vez,
insiste em vê-lo e tenta de todas as formas trazer e
reconquistar de volta um amor que talvez nunca tenha
conquistado. De certa forma eles transmitem a imagem
de um casal atual, moderno, não tem filhos, ocupam
as paredes de seu apartamento com estantes cheias de
livros e mesmo depois de doze anos de casados,
quando os amigos já os consideravam maduros e
aventurados a ponto de frutífera uma paria, eles
anunciam para a anfitriã Frida (Marta Lubos), uma
senhora artista plástica independente, no dia de seu
aniversário o Divórcio, situação que deixa Frida um
tanto quanto coagida, pois esperava não esperava tal
decisão do casal mais bem quisto e admirado pelas
rodas de amigos por todos freqüentados, Frida também
mantinha desejos secretos por Rimini, declarando
isso mais adiante, assim como muitas outras amigas
de Sofia (Anália Couceyro), que tem que ouvir
elogios de todas as mulheres constantemente frente à
beleza do marido, comparado a sua simplicidade e às
vezes ignorância de mulher.
A inaceitação e a sensação de rejeição e troca fazem
com que Sofia tivesse ataques de ciúmes e
auto-denegração, querendo o marido de volta a
qualquer custo, perseguindo ele aonde quer que fosse
e suas namoradas, ela fazia todo o possível para
estar na vida do casal, se sentia no direito disso,
em determinado momentos de loucura e sandice fica
claro que até aceitaria uma relação á três, apenas
para ter o marido consigo em alguns momentos, ações
que ficam claras quando ela o beija a força e é
rejeitada, ofendendo-o a gritos e palavrões no meio
da rua causando assim um grande infortúnio na vida
dele, coisa que a deixa de certa forma realizada, ou
em alguns momentos futuros, quando ela lhe propõe
que mantenham uma relação sexual, mesmo ele estando
com o filho que tivera de seu novo relacionamento
nos braços, o coagindo até um quarto de motel, onde
ele a rejeita e se retira com o filho no carrinho,
ação de calamidade na cabeça de Sofia que a deixa
furiosa e magoada, que tenta se vingar de alguma
forma e faz da pior de todas, na mesma noite, quando
Rimini desce do Táxi onde ambos estavam para comprar
cigarro, pede para que o taxista siga e abandone o
rapaz ao relento, após horas se seqüestro, ela
resolve entregar a criança, mais não sem uma
vingança piedosa capaz de destruir um pouco mais o
marido, escreve uma carta de próprio punho, falando
barbáries sexuais que Rimini fez com ela tendo o
pequeno filho como espectador, mentiras que geraram
a separação mais um fim frustrado e triste na vida
de Rimini.
O filme é assim, tocados por altos e baixos e um
ciclo intenso de morte e renascimento, te faz pensar
inúmeras até que ponto você iría para trazer a
pessoa que você supostamente ama de volta para teus
braços no acalanto do amor, Sofia foi ao extremo e
se refez a partir das desgraças e tragédias, que ela
mesma colocou na vida do marido, mais mesmo
contente, pensando que sairia vitoriosa, Hector
Babenco, não lhe proporciona um final feliz.
Título Original: El Pasado
Gênero: Drama
Duração: 115 min.
Ano: Argentina/Brasil - 2007
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
Direção: Hector Babenco
Roteiro: Marta Góes e Hector Babenco, baseado em
livro de Alan Pauls
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Cena do Filme
O PASSADO - (Foto Divulgação)
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Crítico: Junior de
Barros - Jornalista - e-mail:
junior_barros@yahoo.com.br
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