RESENHA
CRÍTICA DO FILME
"O
PAIZÃO"
por Thiago Crivellaro -
Crítico de Cinema -
e-mail:
thiago_cmn@hotmail.com
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O PAIZÃO (Foto Divulgação)
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O PAIZÃO
CRÍTICA -
O PAIZÃO - É impressionante como Adam Sandler
consegue atingir graus cada vez maiores de atuação.
A dimensionalidade de seus personagens se altera a
cada filme e sua face abobalhada nos faz realmente
crer que existe todo tipo de gente no mundo. Pode-se
até considerar que o ator será lembrado como o
panaca supremo da história do cinema.
Em sua filmografia, o panaca principal (desculpe,
personagem) sempre está por baixo e alcança o nível
mais alto do brilhantismo, seja no futebol
americano, na música, no Inferno ou no romance.
Algumas vezes, no entanto, é possível se identificar
com suas manifestações panacas de atuação, vide
Tratamento de Choque, Afinado no Amor e
O Paizão.
No caso de O Paizão, Sandler é um desajustado
formado em direito, mas que permanece em seu estado
preguiçoso trabalhando num pedágio em Nova York ao
contrário de seus amigos de faculdade que são
advogados. Sua namorada o deixa para trás, mas ele
ganha uma “recompensa”: cuidar de um garoto de cinco
anos, possível filho de seu amigo em viagem à China.
Obviamente que a criação será à sua maneira
debochada, mas como sempre dará certo no final.
Mesmo com uma trama clichê como essa, a história
convence pelo fato de que, os pais atualmente deixam
os filhos fazer o que querem e quando querem. Em O Paizão, Sandler só vê que a criação vai mal quando
uma pessoa de fora de seu círculo de amizades lhe
avisa sobre as artes aprontadas pelo menino.
A cara abobalhada de Sandler sempre atrai os fãs
(assim como ocorre com Mike Myers e seus Austin
Powers), mas os coadjuvantes sempre roubam a cena em
seus filmes. Neste caso é o garoto. Não por ser um
bom ator, mas porque inocência de criança simpática
sempre cativa as pessoas. Se o garoto fosse um
chato, o filme seria insuportável. E, apesar do
final exagerado, a história nos convence de que o
final feliz é o melhor remédio; principalmente para
o ator, já que o filme foi sucesso de bilheteria e
ele ainda não perdeu seu carisma de bobo.
Diretor: Dennis Dugan
Ano: 1999
Duração: 100 min.
Distribuidora : Columbia Pictures
Gênero: Comédia
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Crítico: Thiago
Crivellaro
- Estudante de Jornalismo e Crítico de Cinema - e-mail:
thiago_cmn@hotmail.com
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