RESENHA
CRÍTICA DO FILME
"O
CHAMADO"
por Thiago Crivellaro -
Crítico de Cinema -
e-mail:
thiago_cmn@hotmail.com
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O CHAMADO (Foto Divulgação)
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O CHAMADO
CRÍTICA - O CHAMADO
- Baseado no livro “Ringu” de Kôji Suzuki e no filme
de terror japonês de mesmo nome, esse O Chamado é
apenas mais uma refilmagem tola de Hollywood.
Algumas vezes sem lógica e outras intimista sem
necessidade, a produção tem efeitos de sobra e
sutileza de menos. O suspense até convence em alguns
momentos com suas imagens intrigantes e não seria um
problema se o filme de Gore Verbinski fosse
original. Como é uma cópia mais estilizada, a
comparação é inevitável.
Basicamente a premissa da história é a mesma: uma
misteriosa fita de vídeo contém uma gravação
estranha que se assistida mata após sete dias. Uma
jornalista resolve então investigar o assunto, mas,
como assiste as tais imagens, tem apenas uma semana
para desvendá-lo. Deste modo, as duas produções se
divergem em detalhes significativos, mas O Chamado
americano estabiliza-se em personagens pouco
carismáticos e imagens que impressionem o
espectador. O original japonês tinha uma ênfase
maior na história e possuía personagens bem melhor
elaborados.
Naomi Watts fica tão segura de seu papel que parece
nem se importar com o acontecimento misterioso que
afetou uma conhecida. Sua atuação melhora com o
tempo, mas como sua personagem é muito esperta, ela
sempre descobre o que ocorre com incrível
facilidade, principalmente no término da história.
Já o inexpressivo ator Martin Henderson, parceiro da
moça, tornou-se tão sem necessidade que nem seu
destino tem consistência ou frieza.
O diretor Verbinski fez um bom trabalho com algumas
cenas, mas acabou falhando em outras. O drama de um
cavalo numa balsa e a participação do ótimo ator
Brian Cox são exageradas demais. Além disso, a cena
do poço está especialmente ridícula. A versão
japonesa tem uma explicação mais plausível para o
mistério, atemorizando com um final realmente
gratificante e sombrio.
Daí fica a impressão que o mal se dissemina pela
televisão. A partir daí, o filme em si não tem
absolutamente nada a acrescentar. Lembra Poltergeist,
mas não é. A obra americana desvia bastante da linha
do filme original e os personagens ficaram
enfraquecidos. O que vale são as imagens do vídeo:
estranhas e amedrontadoras. Só.
Título Original: The Ring
Gênero: Terror
Duração: 115 min.
Ano: EUA - 2002
Distribuidora: DreamWorks Distribution LLC/UIP
Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Ehren Kruger
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Crítico: Thiago
Crivellaro
- Estudante de Jornalismo e Crítico de Cinema - e-mail:
thiago_cmn@hotmail.com
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