COMPARE PREÇOS
MAQUIAGEM PERFUMES AROMATIZADOR

PERSONAGENS

ADEGA DE VINHOS

Procure sua resenha crítica, filmografia ou sinopse pelo nome inicial do filme,  ator ou atriz

( #-A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z )

 

RESENHA CRÍTICA DO FILME "JUNO"   
por Rodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema -
e-mail: dicaspravaler@yahoo.com.br
Clique Aqui e conheça a Equipe Cranik


JUNO (FILME JUNO)  -  (Foto Divulgação)

 

DVD'S - CD'S - GAMES ONLINE - PRESENTES - CAMISETAS DE FILMES - LIVROS

CRÍTICA - JUNO -  Juno (Elle Page) é uma adolescente de 16 anos que engravida de um tipo nerd, viciado em Tic-Tac laranja e que dorme numa cama em formato de carro. Descolada, a garota resolve – depois de saber que o pequeno feto possui “unhas” – manter a gravidez até o fim e doar o bebê a um casal carente por cocô/mamadeira/choro.
Moderninho, irônico e crítico o roteiro da ex-stripper Diablo Cody se tornou uma sensação nos EUA e está indicado a quatro Oscar, incluindo as disputadas estatuetas de melhor filme, diretor, atriz e roteiro original (Aposto apenas na última categoria). Ou seja, a cereja do bolo/Oscar. Difícil crer que Elle Page (Menina má.com) passará por cima de Cate Blanchett (Elizabeth – A Era do Ouro) ou da incontestável trabalho de Marion Cottilard (Piaf – Uma Hino ao Amor), mas a garota tem talento seu semblante transpassa fragilidade, ironia e maturidade e confere uma autenticidade a personagem que a torna cativante no primeiro momento.
O filme de Jason Reitman ( Obrigado por Fumar) não tem o sadismo e a crueza dos filmes de Todd Solondz (Felicidade) e alterna um certo sarcasmo ao lidar com o assunto com facilidades pops. Seja pelo descolado desenho no inicio, pela trilha sonora alternativa, a música eu une Juno ao (futuro) pai de seu filho, ou a inocência da procura do primeiro amor.
Se o filme fosse mais pessimista ao retratar a adolescência, com certeza Juno poderia ser amiga de uma das irmãs do filme “As Virgens Suicidas” de Sofia Coppola. Por vezes tive a sensação que o roteiro suaviza para o público o drama da protagonista com uma história “fofa” de uma garota “simpática” num mundo generoso e agregador.
Juno conta com o apoio do pai e a madrasta, possui uma amiga descerebrada e acha um casal rico disposto a pagar pelo bebê. Ou seja, o único conflito em si é o fato de uma garota de 16 anos querer doar seu filho que mal a nisso?
É justamente porque vivemos numa sociedade hipócrita e machista -é não digo apenas da Americana - que Juno tem tudo para se tornar um bom programa instrutivo para que os pais vejam com os filhos, assim como a mídia vende o brasileiro "Meu nome não é Jhonny".
O diálogo mais provocativo cabe a madrasta que justifica o fato dos adolescentes iniciarem a vida cedo por se sentirem entediados. Será este motivo que leva Juno a transar ou a garota está realmente apaixonada? O que significa a ela ser sexualmente ativa? E o que significa para nós?
Eu confesso: esperava mais. E embora a justificativa para o questionamento de Juno sobre a pessoa "ideal" ser plausível, o final não me convence.
Nas mãos de Solondz - por exemplo - Juno teria um outro final. Talvez menos útopico. Não é provocativo e questionador como "Aos Treze" e nem melancólico como as virgens de Sofia.

Juno alia entretenimento pop com simulacros de um conflito. É mais "bonitinho" que a realidade. Confira.

DVD'S - CD'S - GAMES ONLINE - PRESENTES - CAMISETAS DE FILMES - LIVROS

  FILME:

Ótimo: 
Bom:   
Regular:

Crítico: Rodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema - e-mail: dicaspravaler@yahoo.com.br

Indique esta matéria para um amigo!


 


© Cranik - JUNO (FILME JUNO)