"HANNIBAL
- A ORIGEM DO MAL"
por Rodolfo Lima -
Jornalista, ator e crítico de cinema -
e-mail:
dicaspravaler@yahoo.com.br
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HANNIBAL - A ORIGEM DO MAL
- (Foto Divulgação)
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ORIGEM DO MAL".
CRÍTICA - HANNIBAL - A ORIGEM DO MAL - Uma das grandes
magias que o cinema oferece é a capacidade de
criarmos empatia com os famigerados vilões. Ninguém
mais foi o mesmo, depois de ver do que seria capaz
Hannibal Lecter, que surgiu nas telas em 1991,
personificado por Anthony Hopkins. Em apenas 18
minutos (tempo que aparece em cena no filme), entrou
para o imaginário coletivo e para história. Seu
trabalho foi reconhecido por todos e entre outros
prêmios arrebatou um ®Oscar.
Em 2001 surgiu “Hannibal” e em 2002, “Dragão
Vermelho”, todos os roteiros baseados no livro
“Dragão Vermelho” de Thomas Harris, onde um dos mais
famosos psicopatas da cinematografia americana,
surgia como um personagem secundário. Descoberta a
franquia, o próprio autor foi o roteirista de
Hannibal – A origem do mal (2006), que tem como
função dissecar as origens da mente doentia de Lecter.
Hannibal (Aaron Thomas) surge como uma adorável
criança nos aposentos do Castelo dos Lecters no
final da Segunda Guerra Mundial. É impossível crer
que aquele garotinho de olhos claros se tornará no
personagem eternizado por Hopkins. Quando surge
adolescente (Gaspard Ulliel), depois de ter sido
devastado pelas conseqüências da ação predatória dos
homens e morando numa espécie de orfanato, começamos
a visualizar a alma do futuro psicopata.
O filme tem a missão de preencher a lacuna dos reais
motivos que levaram Lecter a matar e comer suas
vitimas. Não vemos o suspense psicológico de outros
filmes, o novo Hannibal se parece mais com um filme
de terror, um dos bons do gênero. Com ótimas cenas
de guerra, planos interessantes e os esperados
efeitos visuais. Não é tão sangrento quanto 300
(2007), mas caminha para tal.
Soa em alguns momentos inverossímeis (como a
seqüência em que o Hannibal pega as cartas
esquecidas na gaveta, intactas, mesmo passados oito
anos) e piegas, porém nada que afete o seu
divertimento e a programada dose de tensão. O jovem
Hannibal continua tão sedutor e atraente quanto o de
Hopkins. Compadecemo-nos e torcemos que sua vingança
dê certo. Não importando os meios que Lecter usará
para aliviar seu ódio. Criar um personagem cativante
foi um dos objetivos da direção: “Você consegue
sentir compaixão por um psicopata assassino? Quero
construir algo que seja psicologicamente complexo,
para que você seja levado pelo personagem e tenha
sentimentos por ele”, declara o diretor Peter Webber.
Percebemos que os impulsos de Lecter são muito mais
patológicos do que bizarrices de um excêntrico homem
que come pedaços de cérebros. O buraco é mais em
baixo. O filme acaba criando uma apologia aos que
são devastados pela crueldade humana e tal
característica não é bem vinda. Se todo individuo
que for injustiçado pelas leis dos homens resolverem
se vingar, aonde vamos parar?
Se deixarmos de lado o psicologismo que há em
Hannibal – a origem do mal, teremos um divertimento
de qualidade. O filme prende a atenção do inicio ao
fim, faz com que o espectador se remexa na cadeira e
satisfaz os mais perversos. A história ganha ares
românticos e dramáticos com a presença da Sra. Murasaki, tia de Lecter, interpretada pela belíssima
Gong Li (Memórias de uma Gueixa), - uma das maiores
atrizes chinesas. O relacionamento erotizado dos
dois e a compaixão que a tia desenvolve pelo
sobrinho – sua família foi devastada pela bomba de
hiroshima - contribui para o desenrolar da trama.
Webber (Moça com brinco de pérola) transformou a
história de um psicopata num belíssimo filme visual
com ares de Filme Noir. Direção de arte, figurinos e
fotografia são tão interessantes quanto os olhos de
Hannibal. Comprove e.......compare.
Título Original: Hannibal Rising
Gênero: Suspense
Duração: 117 min.
Ano: EUA/Inglaterra/França - 2007
Distribuidoras: MGM / The Weinstein Company / Imagem
Filmes
Direção: Peter Webber
Roteiro: Thomas Harris, baseado em livro de Thomas
Harris
Site Oficial:
www.hannibal.com.br
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Crítico: Rodolfo Lima
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