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RESENHA CRÍTICA DO FILME "FATAL"   
por Rodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema -
e-mail: dicaspravaler@yahoo.com.br
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FATAL  -  (Foto Divulgação)

CRÍTICA - FATAL -  Paixões costumam ser avassaladoras. Se você é jovem ela é irresponsável e intensa. Quando se é maduro, ela vem balançar certezas, exigindo que o amante faça valer suas pretensas experiências. Quando se esta no limite entre a meia e a terceira idade, (não sei bem o que isso quer dizer, mas creio que as pessoas identifiquem o termo para as pessoas acima dos 50 anos), paixões acabam criando complexidades impares – já que são anos e anos acostumados há agir de uma forma pré-concebida.
David (Ben Kingsley) é um professor universitário, separado, que mantêm uma relação casual há vinte anos com uma “colega”, além de levar algumas alunas para a cama. Consuelo (Penélope Cruz) entra na vida do professor e a desestrutura, mas em função dos temores de David, do que pela ação negativa da aluna.
Inspirado no livro “O Animal Agonizante” de Philip Roth, o filme dirigido por Isabel Coixet expõe as angústias deste animal letrado, que se vê só, após a perda do amigo. “Fatal” é poético e direto – embora pareça longo. Ao nos depararmos com a incapacidade do professor de rever conceitos arraigados, nos deparamos com nossas próprias defesas para quando o amor – talvez um dia - chegar.
Alguém já disse “não reagimos bem ao fácil”. David faz jus à citação e deixa de viver uma história bela e harmoniosa ao lado da bela aluna. O preconceito da sociedade em relação a casais com idades diferentes, a vulnerabilidade dos relacionamentos e a banalização dos encontros estão presentes (indiretamente) na história. Como que expondo a incapacidade do ser humano de aceitar e ser aceito pelo outro na mesma proporção.
Quando o professor – já ferido – “ganha” a chance de um recomeço, a trilha já está asfaltada. E o que era um caminho florido e arenoso – e por isso confortável e inseguro – é cimentado pelas mazelas da vida. Que torna mais pesado e definitivo o caminho por onde deverá caminhar.
Penélope Cruz ilumina o cinema com sua beleza juvenil e sua apatia romântica, que valoriza qualquer personagem que ela interprete.
O filme de Isabel é uma flechada na sua sensibilidade. Só resta saber se será fatal.
 

 
Trailer do filme Fatal

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Crítico: Rodolfo Lima - Jornalista, ator e crítico de cinema - e-mail: dicaspravaler@yahoo.com.br

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