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RESENHA CRÍTICA DO FILME "CLOVERFIELD - MONSTRO"   
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
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CLOVERFIELD - MONSTRO - (Foto Divulgação)

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CRÍTICA - CLOVERFIELD - MONSTRO: Antes de qualquer coisa, um esclarecimento, “Cloverfield” não é um exercício sobre a paranóia norte-americana depois do 11 de Setembro, e muito menos uma crítica a uma sociedade que não sabe mais viver longe da tecnologia, filmando e fotografando tudo. Indo ainda mais longe, “Cloverfield” não é uma alegoria sobre o crescimento do oriente prevendo o esmagamento yankee.
“Cloverfield”, na verdade, é simplesmente um filme sobre um monstro de 20 andares que invade Manhatan e resolve acabar com tudo que vê pela frente, ponto final, fácil assim. Nada de leituras inspiradas e filosóficas, apenas uma idéia conhecida por todo mundo, repaginada e mostrada de um modo diferente, precedida por uma campanha de marketing inspirada que fez dele o filme mais esperado do ano.
A grande sacada, e que faz o filme ser imperdível, é mostrar toda ação do ponto de vista de Hud, incumbido de filmar a festa de despedida para o Japão, de seu melhor amigo Rob. Munido de uma câmera amadora, para filmar depoimentos de despedida, acaba usando-a para documentar o caos na qual a cidade se transforma.
O produtor J. J. Abrams (“M:I 3” e o seriado “Lost”), junto do diretor estreante Matt Reeves, com isso matam dois coelhos com uma cajadada só. Primeiro, cada depoimento é um pouquinho de apresentação dos personagens, de quem é quem dentro da trama, aproveitando isso para contar todo um contexto anterior ao começo da filmagem da festa. E isso é genial, já que transporta o espectador para dentro de uma gravação amadora de festinha, com tanta informação que faz vocês esquecer o filme que entrou no cinema para ver.
A segunda cajadada é dada quando o monstro entra em cena, quebrando totalmente um ritmo que se arrastava diante da tela. Depois do tremor e da luz da festa apagando, começa a correria que tomara o filme até seu final. Nesse ponto, a impressão que se dá é que a tensão e o suspense do longa só se sustentam sozinhos com a câmera histérica na mão de Hud, que nunca gravara um segundo e acaba sempre sem enquadrar nada direito.
O diretor faz questão não de esconder o tal monstro, mas sim de dar a impressão, verdadeira, de que, naquela situação ninguém ficaria calmo o suficiente para encaixar perfeitamente uma criatura de 40 metros no foco da câmera. Durante todo filme, quem está atrás da câmera é você, e, como todo mundo, vai só conseguindo enxergar imagens tremidas, passagens, vultos e sombras, que em sua mente formam o monstro. Ele não se esconde, na verdade anda livremente pela cidade, é você que não faria muita questão de ficar olhando para ele ao mesmo tempo que se vê tentando sobreviver nesse caos.
Diferente do primo japonês, que a 10 anos também atacou Nova Yorke na besteira dirigida por Rolland Emerich, “Cloverfield” não é um filme sobre um monstro que ataca uma cidade e sim sobre um grupo de amigos que tem que sobreviver a esse investida, sem ninguém entrar na nostalgia querendo virar o Rambo, apenas fugindo da destruição. Mais longe ainda do nipônico, o monstro de Abrams nem nome tem, que, a título de curiosidade, Cloverfield era o nome do lugar em Santa Monica que a produção do filme instalou um escritório e usou como codinome para despistar curiosos, coisa comum em grande produções.
Mas nem por isso, o Monstro fica em segundo plano, e muito menos na sombra de alguma coisa, sempre que aparece é claramente, mostrando um ótimo trabalho nos efeitos especiais, não só na criatura como em sua destruição, com um tom de visceral e descontrolada, dando total realidade a coisa toda.
E essa realidade não pode ser comparada em nada, como muita gente vem tentando, a de “Bruxa de Blair”. “Cloverfield” é um blockbuster em seu melhor sentido da palavra, feito para encher as salas de cinema e virar cult para o resto da vida, não é um produção que se sustenta nas “fitas achadas em algum lugar” para criar suspense e tensão, como a “Bruxa” copiou de Ruggero Deodato e seu “Cannibal Holocaust” de 1980, fingindo uma história verdadeira por trás de tudo (Deodato não queria isso, mas acabou ajudando na fama do filme), Abrams e Reeves não querem que ninguém acredite que manhatan foi destruída de verdade, mas sim querem que que você aproveite na tela o melhor jeito que o cinema já destruiu a famosa ilha de Nova York
*No Brasil, “Cloverfield” ganhou o sub-título de “Monstro”, pratica comum por aqui, mas que dessa vez me trouxe revolta, por isso me recusei a escrever o nome do filme como “Cloverfield - Monstro”.


Cena do filme "Cloverfield - Monstro" - Foto Divulgação

Ficha Técnica
Título: Cloverfield - O Monstro
Gênero: Terror
Ano: EUA - 2007
Direção: Matt Reeves
Roteiro: Drew Goddard
Distribuidora: Paramount Home Entertainment
Site oficial:http://www.cloverfieldmovie.com

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Trailer do filme "CLOVERFIELD - MONSTRO"

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Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

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© Cranik - CLOVERFIELD - MONSTRO - (FILME CLOVERFIELD - MONSTRO)