COMPARE PREÇOS
CELULARES NOTEBOOKS ÓCULOS DE SOL

CÂMERAS DIGITAIS

ADEGA DE VINHOS

Procure sua resenha crítica, filmografia ou sinopse pelo nome inicial do filme,  ator ou atriz

( #-A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z )

 

RESENHA CRÍTICA "DOIS DIAS EM PARIS"   
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
Clique Aqui e conheça a Equipe Cranik


DOIS DIAS EM PARIS - (Foto Divulgação)

CLIQUE AQUI E COMPARE O PREÇO DE DVD'S.

CRÍTICA - DOIS DIAS EM PARIS: Sem Paris com certeza o cinema seria um pouco mais sem graça, e qualquer cineasta sabe disso. O plano mais ruinzinho e medíocre, ganha estatus de obra de arte com a torre Eiffel ao fundo apontando para o céu, assim como o diálogo mais burrinho e sem gracinha ganha uma beleza diferente e um romantismo sem igual se os personagens estiverem na beira do Sena ou em um daqueles cafés parisienses com a calçada repleta de mesas.
Sair desse marasmo de imagens e citações visuais óbvias é algo que de vez em quando sempre aparece alguém fazendo e, por mais que possa parecer clichê, Bertolucci com seu “Ultimo Tango em Paris” parece sair dessa premissa e encontrar o pote de ouro no fim arco-íris. A Paris do cineasta é uma capital que não consegue segurar a insanidade do personagem de Brando, sempre escondido nas irônicas sombras escuras da Cidade Luz.
O que Julie Delpy faz em seu longa de estréia como diretora não é prender seu “2 Dias em Paris” nas sombras e na estranheza da beleza, mas sim usar a cidade como pano de fundo de uma história que tenta mostrar um pouco mais do que as lentes de um filme podem enxergar geralmente. Nada de lugares conhecidos nos cartões postais, mas sim as ruas, as vielas, as feiras, o fluxo de uma cidade cheia de tipos, com um cultura hermeticamente fechada, tipicamente francesa, antropofágica, que além disso ainda não tem vergonha de ser do jeito que é, doa a quem doer.
O Acerto de Delpy, não é mostrar essa cidade de um jeito cômico e stírico, mas sim pela visão do decorador de interiores norte americano Jack (Adam Goldberg), que depois de uma viagem a Veneza com sua namorada, francesa Marion (a própria Delpy) resolvem passar dois dias na casa dos pais dela em Paris.
O que a diretora faz, é apostar todas suas fichas nesse personagem hipocondríaco, perdido em uma cidade onde ninguém fala sua língua, e ninguém faz a mínima questão, uma cidade onde a liberdade sexual e comportamental francesa bate de frente com a caretice ianque. Goldberg incorpora o americano democrata que na terra do Tio Sam se proclama liberal, mas que não consegue segurar a onda em uma cultura que fala de sexo com alguém antes de se apresentar.
O roteiro de Delpy não se faz de moral e muito menos escolhe um lado, ele não esta ali para criticar uma sociedade, mas sim para mostrar alguns lados de uma cultura que as vezes as pessoas esquecem de mostrar. O francês conquistador, na verdade os franceses, já que cada desconhecido que descobre que o namorado não fala francês investe uma cantada para a namorada francesa, está no filme para fazer a história ficar mais engraçada, assim como um monte de outros estereótipos, e consegue.
“2 Dias em Paris” é uma comédia deliciosa que mostra que dois mundos totalmente diferentes as vezes dão as mãos para o amor e que para sempre terão Paris.
 

CLIQUE AQUI E COMPARE O PREÇO DE DVD'S.

 
Trailer do filme "DOIS DIAS EM PARIS" - Foto divulgação

 FILME:

Ótimo: 
Bom:   
Regular:

Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

Indique esta matéria para um amigo!

BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

 

 


© Cranik - DOIS DIAS EM PARIS - (FILME DOIS DIAS EM PARIS)