RESENHA CRÍTICA "ESTÃO TODOS BEM"
por Renato Alves -
rjasss@hotmail.com
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ESTÃO TODOS BEM - FOTO DIVULGAÇÃO
RESENHA CRÍTICA - ESTÃO TODOS BEM - Em
meus 34 anos de vida e cinema, todos que me conhecem
sabem, que nunca escondi que, na minha humilde
opinião, Robert de Niro e Jack Nicholson são os
melhores e mais competentes atores da sétima arte.
Fico triste e acho uma pena que os dois só atuaram
juntos em um filme – “O Último Magnata” - que não
foi uma obra tão marcante, como merecia um encontro
desse nível. Alguém consegue me dar outros atores
para representar tão bem um personagem psicopata
como esses dois mitos vivos? Porém, minha
comparação, pura brincadeira sem maiores intenções,
é sobre os dois atuando como pais de família pacatos
e que resolvem fazer uma viagem de recuperação
familiar.
Na produção “Estão Todos Bem” De Niro nos apresenta
um viúvo que resolve fazer uma viagem para tentar
reunir e entender os problemas da família. Nesse
longa o lado dramático é forte e não existem muitos
espaços para humor. Em “As confissões de Schmidt”
Nicholson – o melhor Coringa do cinema na minha
visão– também nos apresenta um viúvo que tenta
reunir e conhecer mais sua própria família através
de uma viagem. Apesar de ser um drama sério, existem
momentos de humor na produção. Nos dois filmes somos
apresentados a personagens exatamente iguais em sua
essência, apesar de diferenças de personalidade.
Em “Estão Todos Bem” a trilha sonora toca a alma do
espectador, a escolha do elenco foi simplesmente
perfeita – com destaque para Sam Rockwell (do
imperdível, Lunar), Kate Beckinsale (Anjos da Noite)
e Drew Barrymore (Somente Elas) - e o roteiro é
simples, tocante e maravilhoso. Em “As confissões de
Schmidt” Nicholson tinha a parceria da não menos
talentosa Kathy Bates (Titanic).
Se Jack Nicholson recebeu uma merecida indicação ao
Oscar de melhor ator pelo papel no filme, acho um
pecado Robert de Niro não ter recebido a sua
indicação. Os dois trabalhos foram perfeitos e
magistrais, provando que numa “briga” de titãs não
existem vencedores ou derrotados. Nós temos é que
aproveitar essas aulas e aplaudir os dois belos
ótimos trabalhos.
Corram a locadora para ver ou rever “As confissões
de Schmidt” em seguida se prepare: o cinema merece
que você pague ingresso para ver “Estão Todos Bem”.
Veja Jack no baixar do sol e Robert a noite.
Sinopse - Viúvo que achava que a única ligação com o
resto da família era por meio da esposa decide
realizar uma viagem por todo o país a fim de reunir
cada um de seus filhos. Refilmagem americana do
filme italiano "Estamos Todos Bem", de Giuseppe
Tornatore.
Direção: Kirk Jones
Gênero: Drama
Duração: 100 min.
Distribuidora: Buena Vista
Filme:
Ótimo:
Bom:
Regular:
Crítico: Renato Alves
– Jornalista e Professor de Cinema -
rjasss@hotmail.com
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