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Já na idade média, muitas bruxas
foram torturadas e queimadas, para cada 10 bruxas
torturadas, havia apenas um bruxo "a perseguição era
muito mais avassaladora nas mulheres".
No antigo Egito, as mulheres eram cultuadas como
deusas da fertilidade, já na idade média, os rituais
de fertilidade exercido pelas mulheres eram
proibidos e considerados demoníacos. Com certeza, se
não fosse esse pensamento na idade média a respeito
das mulheres que tinham um alto conhecimento de
curas e rituais que no qual causou a morte das
mesmas, hoje o mundo teria um maior desenvolvimento
referente ao conhecimento de medicamentos naturais e
outros. Foi à partir da idade média, que as mulheres
com alto conhecimento foram consideradas “Bruxas”
transformadas em sinônimo de mulheres más e
demoníacas.
É muito difícil conseguir entrar em contato com
bruxas e estudiosos sérios do assunto. Na minha
persistência, consegui entrar em contato com algumas
pessoas muito influentes nestes assuntos no Brasil.
Em uma conversa com a praticante de
Wicca, estudiosa
do assunto místico, oculto e esotérico, a artista
plástica Binha Martins, ela expõe suas idéias e
artes através de sua loja, situada em São Paulo. Fiz
várias perguntas relacionadas ao assunto e, para as
quais, suas respostas foram bastante elucidativas.
Entrevista especial com Binha Martins – Bruxa
Ademir: Olá, Binha Martins, primeiramente agradeço
por ceder essa entrevista. Gostaria que falasse um pouco sobre
você, seus estudos relacionados ao assunto e de como
você se interessou pela arte, wicca,
bruxaria e
assuntos esotéricos.
Binha: Oi Ademir, espero que minhas respostas supram
suas necessidades e pesquisas e me coloco à sua disposição para
futuras pesquisas relacionadas ao ocultismo ou
bruxaria em geral. Falando um pouco de mim... Quando
criança me interessava muito pelo mundo místico e
todo seu mistério... Porém, não tinha um caminho que
seguia até conhecer a Umbanda aos aproximadamente 8
anos, quando minha mãe, junto a uma vizinha,
começaram a freqüentar um Centro. Tive um contato
maior com a Umbanda dos 15 aos 22 anos, aonde não me
identifiquei. Respeito muito os trabalhos dos
umbandistas, mas não é meu lugar. Então, comecei a
ler muito sobre algumas religiões que envolviam o
esotérico, o místico, o oculto, o mágico. E senti
com toda certeza que o modo de vida da Bruxaria era
para mim. Todos os princípios e crenças, realmente
eram o que eu procurava. Comecei praticando a
Wicca
no ano 2.000, e conforme o tempo foi passando fui
sentindo falta de agir em grupo. Fiz contato com
alguns grupos e em maio de 2003, fui convidada a
participar de um Coven. Hoje estou praticando só,
novamente. Praticar em grupo é encantador, porém os
integrantes devem estar olhando para a mesma
direção, para não se dispersarem. Procuro ser
disciplinada e faço todos os Esbaths e Sabbaths,
faça chuva ou sol. Acredito que a prática e a
energia que canalizamos para um Rito é muito
importante, chegando a fazer a diferença. Sendo
assim, procuro me preparar psicologicamente,
fisicamente e espiritualmente, para que no final do
Rito eu possa me sentir satisfeita com o êxito.
Ademir: Tenho uma grande curiosidade em descobrir
como se iniciou essa arte no mundo. Como você acha
que começou a
bruxaria?
Binha: Acredito que no tempo mais remoto que se
possa pensar, o ser humano não era tão materialista
como hoje, conseqüentemente fazia com que o seu
contato com uma Divindade fosse bem mais próximo,
pois ele se propunha a isso. Acreditava em pequenas
e grandes coisas, não estipulava limites entre o
natural e o sobrenatural. Uma época em que a
Bruxaria era um modo de vida comum...
Ademir: Você estipula uma datação para o inicio da
Bruxaria no nosso mundo?
Binha: Uma data específica eu não tenho como lhe
dizer, mas em base às minhas pesquisas, a Bruxaria
surgiu no período Neolítico. Lembrando que,
arqueólogos encontraram estatuetas de figuras
humanas de mulheres mães (uma das faces da Deusa),
datando de 35.000 a 10.000 antes da era cristã.
Ademir: Além da
wicca, existem outras religiões
pagãs?
Binha: Sim, pois o paganismo é um modo de vida
baseado nas antigas religiões que cultuavam a
Natureza. A palavra “pagão” vem do latim paganus,
que é aquele que reside no pagus, no campo, na
Natureza. Religiosamente falando, o pagão é aquele
que cultua e respeita a Natureza.
Ademir: Pode ser possível, a
bruxaria ter se
iniciado em uma cultura extraterrestre, e que por
algum motivo ter vindo para o nosso mundo?
Binha: Eu acredito fortemente que a
Bruxaria vem do
Divino, ensinando a nos equilibrar, a trabalhar com
elementos naturais, a ter sensibilidade... Acredito
que essa Divindade possa se estender para outros
planetas, mesmo que seja de forma indireta, afinal
de contas, a Imanência mostra isso: a ligação de
tudo e todos em uma só energia.
Ademir: O que significa para você a “Grande Deusa”?
Binha: A Grande Deusa é para mim um ser maioral, com
diversas faces e que está comigo em todos os
momentos, me mostrando o que busco, mas, apenas na
hora exata e somente se mereço. A Grande Deusa me
ensinou que o caminho da verdade e do amor não tem
como dar errado... E vi o quanto é simples ser
feliz.
Ademir: Você acredita em um criador para o nosso
universo?
Binha: O universo para mim é como se fosse o útero
vivo da Grande Deusa.
Ademir: Como você relaciona a arte ao esoterismo ou
bruxaria?
Binha: Religiões relacionadas ao misticismo em geral
têm uma forte tendência para a criatividade, tanto
para a preparação de alguns objetos como à
preparação de um feitiço ou encantamento. E, a
criatividade está diretamente relacionada à Arte em
diversos aspectos.
Ademir: Qual o verdadeiro intuito da
bruxaria e
assuntos esotéricos?
Binha: O intuito da
bruxaria é fazer com que as
pessoas passem a agir com coerência e bom senso.
Afinal de contas, de uma ação vem a reação, em tudo
que fazemos. E nas práticas ocultas isso fica mais
claro. Quando trabalhamos com a Natureza a nosso
favor, não podemos forçar uma situação, não podemos
agir de má fé... Tudo se voltará de forma explosiva.
Por isso, temos que seguir o caminho da verdade e do
amor. Aí mora o mistério.
Ademir: Por que as pessoas que até curavam na idade
média “intituladas bruxas”, foram tão perseguidas e
sacrificadas? Por que existe tanto receio até hoje
com a
bruxaria, a wicca e o
esoterismo?
Binha: Além de pessoas que curavam, também foram
perseguidas e mortas pessoas que nem praticavam a
Bruxaria. Na Idade Média, pessoas eram
considerada(o)s Bruxa(o)s conforme convinha ao
Imperialismo. Naquela época, as pessoas só poderiam
ser sacrificadas se confessassem algo. Então, essas
eram torturadas até não agüentarem mais e passavam a
relatar situações, pois preferiam a morte. Só para
você ter uma idéia, enquanto as pessoas eram
torturadas os familiares eram obrigados a pagar pelo
uso dos objetos de tortura, caso o indivíduo não
tivesse família, ou a família fosse muito pobre, a
comunidade pagava através de impostos. Era comum, no
dia da morte da(o) Bruxa(o), alguns clérigos ou
pessoas do império irem jantar na casa da(o)
Bruxa(o) usufruindo de tudo que ela possuía de bom e
depois todos os seus bens eram confiscados. A
história é tão absurda que até mesmo crianças foram
sacrificadas... Hoje, o receio existe, porque muitas
estórias grotescas foram ditas através de uma mídia
forte, para que as pessoas acreditassem que o melhor
e mais seguro seria se fossem manipuladas. Acredito
que essas barreiras estejam se rompendo, pois a
verdade sempre aparece.
Ademir: Se desejar, alguém pode entrar em contato
com você? Se sim, como?
Binha: Quero agradecer pela entrevista. Para
entrarem em contato comigo, acessem o site :
www.bibope.art.br/grandearte
.
Ademir Pascale Cardoso é pesquisador de
paranormalidades e do Fenômeno UFO, colaborando com
várias publicações. É também administrador do Portal
http://www.cranik.com
Crédito das figuras:
iamnoangel.blogger.com.br; www.sobrenatural.org
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