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Ademir: Olá Fábio, primeiramente, agradeço por
aceitar a entrevista e por ceder informações tão
valiosas.
Gostaria de um breve comentário sobre você e seus
estudos relacionados ao assunto ufologia,
paranormalidades e afins.
Fábio: Nasci em São Paulo, capital, até meus 12
anos de idades, meus vizinhos de frente era um casal de
jornalistas e ufólogos, Adilson Machado e Iracema Pires,
possuíam um jornal chamado Realidade Fantástica. Meus
pais, muito amigos deles, passavam horas a noite
conversando sobre assuntos ocultistas, eu ficava
fascinado, o apartamento deles era um verdadeiro museu
de curiosidades. Meus estudos hoje são centrados no
ocultismo, kardecismo e civilizações antigas em especial
a egiptologia. Considero-me portador de uma certa
mediunidade nata, mas isso se expandiu depois que em
1997 deixei meu escritório na Avenida Paulista e vim
morar em Araxá (Triângulo Mineiro) em busca de uma vida
mais tranqüila, onde pudesse me dedicar a coisas que na
grande metrópole seriam impossíveis e também para ajudar
uma obra assistencial a Casa do Caminho. Araxá é um
local repleto de mitologia e fenômenos dos mais
curiosos. Em 1997 tive meu primeiro avistamento de um
grande Ufo sobre a cidade, durou duas horas e meia, foi
tudo filmado e registrado por várias testemunhas
oculares, o Ufo soltou de seu interior mais de 100
“sondas”, a partir deste momento passei a presenciar
fenômenos estranhos com mais freqüência, fato que me
levou a ter uma vida isolada da sociedade e dedicada aos
estudos. No fundo acho que este avistamento alterou
minha psique de forma a abrir certos canais energéticos
que nos sintonizam com outras realidades.
Ademir: Poderia fazer um breve comentário sobre a
“Operação trilha”?
Fábio: Sou da filosofia que as pessoas se
associam com outras de acordo com o padrão vibratório
mental e espiritual, penso que os opostos não se atraem,
pelo contrário, se repelem. Impelido por esta sintonia
conheci o Pepe Chaves de Itaúna, pesquisador dedicado e
destemido. Em uma madrugada enviei um e-mail para ele e
desde então nos concentramos no objetivo de
desmistificar e buscar evidências relacionadas à
Operação Prato, realizada pela Força Aérea Brasileira em
regiões do Pará em 1977. A Operação Trilha é
fundamentada no fato que existe a possibilidade que os
fenômenos por lá ocorrido, sejam tanto de origem
terrestre quanto extraterrestre, ficando a conclusão
final em função de evidências sólidas e não de
suposições ou palpites. Com o desenrolar das pesquisas
da Operação Trilha nos últimos 12 meses descobrimos
muitas coisas que nos levam a crer que operações
secretas de militares envolvendo alta tecnologia podem
estar relacionadas e que a presença alienígena
extraterrestre pode na verdade, ser uma manobra cênica
muito bem arquitetada com o objetivo de produzir
desinformação e assim esconder conspirações envolvendo
muito dinheiro, conhecimento científico e exploração
ilegal de minerais preciosos usados na guerra eletrônica
moderna. Considero a Operação Trilha um filme vivo, pois
até então nos deparamos com interferência de órgãos de
inteligência de grandes potências, militares enrustidos,
jornalistas internacionais, conspirações, manipulação da
mente, espionagem, ameaças e tudo que um roteiro de
suspense pode conter. Mas ressalto que atividades de
seres de outros planetas não estão descartadas e podem
inclusive, estar agindo em conjunto com os humanos
envolvidos no acobertamento.
Ademir: Desde quando começou a ter interesse pela
ufologia?
Fábio: Comecei desde criança a ler jornais e
revistas do gênero, meus vizinhos ufólogos me ajudaram
muito. Minha mãe é de Sorocaba (SP) e seus parentes
residiam dentro da vila dos funcionários do complexo
hidroelétrico da Light na cidade de Votorantim, um lugar
altamente misterioso, com grande incidência de Ufos e
possíveis distorções eletromagnéticas, pessoas já
desapareceram lá na frente de testemunhas, como se
fossem desmaterializadas. No fundo da casa do meu tio
avô (tio. Alcides) havia uma enorme montanha muito
inclinada, desde meus 6 anos eu subia a montanha a pé no
meio do mato rasteiro e uma vez, lembro que fui até o
ponto mais alto e tive muito medo de descer, fiquei
paralisado, vi um ser de rara beleza sair de dentro de
uma luz forte metalizada que apareceu ao meu lado, ele
com muito amor nos olhos me ajudou a descer e me falou
coisas inesquecíveis como a necessidade do
desenvolvimento espiritual, da grande família universal
que povoa os lugares mais distantes do universo e da
decadência moral que reina sobre a Terra, e desde então
fiquei fascinado e nunca mais abandonei os estudos.
Durante minha vida tive muitos problemas com isso, fui
expulso de um colégio da Ordem Jesuíta por
“incompatibilidade de ideologias”, onde cursei o Curso
Técnico de Processamento de Dados no ano de 1988. Sinto
que eu tenho uma pequena mas honrada missão na Terra que
com o passar do tempo vai ficando cada vez mais clara
para mim, mas que exige renúncias e disciplina da mente.
Ademir: O que você diz sobre “As Viagens no
Tempo”? Já que é um entusiasta no assunto.
Fábio: Uma vez tive um sonho singular, no espaço
curto de algumas horas de sono, eu vivi cerca de 6 meses
“do outro lado”, eu dormia, trabalhava, acordava,
encontrava pessoas desconhecidas, passeava, fazia tudo
que uma pessoa normal faz, com isso tive a nítida
impressão que dimensões paralelas baseadas em um
espaço-tempo diferente nos envolvem e nos permitem
visitá-las por algum motivo. Isso me despertou e passei
a estudar a física em busca de respostas, só que mais
dúvidas surgiram, assim tentei criar minhas próprias
linhas de raciocínio e com o passar do tempo, vi que
muita coisa que eu concluía na verdade já estavam sendo
pesquisadas silenciosamente por grandes pensadores como
Nicola Tesla, Albert Einstein e o desconhecido e mal
interpretado John Worrel Keely.
Ademir: Você acredita que em alguns casos, as
aparições de OVNI's podem estar ligadas as “Viagens no
tempo”?
Fábio: Sim, creio nisso profundamente. Somos
prisioneiros encarcerados numa dimensão regida pela
matéria grosseira, nosso princípio inteligente
energético vive aprisionado no corpo material
escravizado pelos limitados sentidos humanos. O universo
enorme, repleto de caos onde forças titânicas
inimagináveis podem ser encontradas no interior da mais
ínfima partícula sub-atômica, não pode ser trilhado
através de sistemas convencionais de navegação e
propulsão que no fundo são manifestações imperfeitas de
nosso egocentrismo. A partir do momento que o ser humano
se libertar da escravidão dos sentidos e abrir os olhos
para a energia única que permeia todo o cosmo e que a
tudo anima, novos horizontes se abrirão e a distância e
o tempo serão vencidos. Creio que civilizações altamente
evoluídas tanto moral quanto tecnologicamente já
atingiram este patamar e podem se deslocar pelo
espaço-tempo com total maestria. Penso também que a
evolução contínua dos seres humanos, um dia vai abolir a
necessidade do corpo físico, teremos num futuro distante
corpos depurados e energéticos, não haverá mais a
necessidade de nos enclausuramos na vestimenta de carne,
que serve para múltiplos fins expiatórios. Quando isso
ocorrer não teremos mais a necessidade da tecnologia,
porque ela serve como uma ferramenta capaz de solucionar
problemas e necessidade materiais do mundo que vivemos.
No momento que vivermos a perfeição nosso espírito
estará num nível tão avançado que poderemos nos deslocar
pelo universo e pelas dimensões apenas pela força do
pensamento, descartando naves e outros aparatos
eletromecânicos. Mas independente desta visão longínqua
e utópica, sou da opinião que outras raças já dominam
esta tecnologia, penso que existirá na Terra nos
próximos séculos o turismo do tempo, onde as pessoas
poderão comprar pacotes de férias e regressar nos
momentos importantes da evolução humana, e assim
presenciar pessoalmente fatos como o nascimento de Jesus
Cristo, a construção da Grande Pirâmide, a criação do
planeta Terra e quem sabe até a explosão de nosso sol,
bilhões de anos à frente. Se hoje temos os astronautas,
futuramente seremos todos crono-nautas. Quando observo a
atividade de Ufos e sua casuística, vejo que existe a
possibilidade de vários deles serem originados do futuro
da Terra enquanto outros podem vir também de planetas
extintos em um passado remoto, porque creio que mesmo há
milhões de anos atrás, existiram civilizações muito mais
avançadas do que somos hoje, e eles podem muito bem ter
empregado viagens ao futuro, futuro para eles que para
nós é o mero presente.
Ademir: Imaginar que todas as aeronaves
extraterrestres são em forma de disco, redondas ou
achatadas, não torna-se um Paradigma? Afinal, 95% da
população, imagina as aeronaves extraterrestres desta
forma. No seu ponto de vista, de onde veio esta idéia?
Fábio: Esta imagem pré-concebida dos ufos com sua
geometria típica está intimamente ligada ao nosso senso
de dimensão regido pelos eixos tridimensionais X,Y,Z.
Parece que por trás disso existe um planejamento criado
para satisfazer nossas expectativas, porque o ser humano
necessita da mitologia e do desconhecido, isso é o
combustível que nos impele para frente, se não
sonhássemos não teríamos o avião, a energia elétrica, a
Internet e milhões de outras coisas que anos atrás não
passavam de quimeras de uma mente fértil. Sem dúvida,
desde a segunda grande guerra, existe um esforço das
grandes potências em difundir o fenômeno ET à população,
cujo objetivo é despistar projetos fundamentais para a
manutenção da supremacia bélica. Seres altamente
tecnológicos, podem ter naves de qualquer formato,
porque dominaram a energia comum do universo,
manipulando a gravidade e quebrando barreiras físicas. O
formato discóide de muitas naves Ufos atende a
necessidades da aerodinâmica e da melhor expansão da
energia que nada mais é que uma lei consequente de nossa
dimensão material inserida no contexto estrutural de
nosso planeta. Quando você anula a gravidade ao redor de
um objeto criando um vácuo eletromagnético, perde-se a
necessidade da aerodinâmica, porque o atrito e a
sustentação atmosférica deixam de existir. Em um
situação como esta é possível construir naves de
qualquer formato geométrico, mesmo os mais exóticos.
Ademir: A NASA e pesquisadores do mundo inteiro procuram
vida em outros planetas, tentam encontrar vestígios de
vegetação, oxigênio e etc. No meu ponto de vista, a
vegetação e o oxigênio, fazem parte do Campo Lexical do
“ser humano”, um ser vivo de outro planeta poderia
adaptar-se em outras condições climáticas, sem vegetação
ou oxigênio, em baixas ou altas temperaturas. O que você
acha deste assunto?
Muito interessante esta questão e para isso vou citar um
ensinamento de meu grande mestre espiritual John Wilmot
Rochester que diz “por mais que o ser humano construa
aparatos complexos capazes de viajar as mais longínquas
distâncias, ou telescópios dotados da capacidade de
observar os confins do universo, tudo que se encontra é
o frio, o vazio e a solidão, porque só queremos ver
aquilo que satisfaça nossos sentidos da matéria a partir
de nossa concepção biológica terrestre”. O cego
aperfeiçoa o tato e a audição, enquanto o paralítico das
pernas fortalece os músculos do braço. Recentemente
pesquisadores encontraram no fundo do oceano uma espécie
de camarão que só sobrevive em fontes vulcânicas
submarinas sob alta pressão e temperaturas em torno de
500º , cenário praticamente inviável para qualquer
possibilidade de vida dentro de nossos parâmetros. Além
disso, já foram descobertos fungos vivendo no interior
de reatores nucleares onde reina terríveis níveis de
radiação e toxidade. Mesmo na Terra, para o observador
atento e esclarecido, existem princípios de vida que
contrariam a lógica humana. Para nós a vegetação serve
para a alimentação e o equilíbrio atmosférico do
planeta, bem como para a manutenção da cadeia vital que
vai de pequenos insetos até o maior mamífero, o oxigênio
atua como alimento de nossas células e como mediador dos
padrões bioquímicos da crosta planetária, como sabemos
tanto a alimentação orgânica quanto a alimentação de
nossas células, visam manter a plenitude de nosso corpo
carnal. Se houver no universo civilizações evoluídas
cujo corpo seja mais sutil, desliga-se a necessidade da
alimentação grosseira como a nossa, assim eles não
precisam nem de vegetais quanto de oxigênio. Mesmo na
Terra as plantas respiram gás carbônico o que para nós é
um veneno e se alimentam de minerais do solo, além de se
utilizarem de fótons para realizar a fotossíntese. Como
vemos não precisamos ir tão longe para encontrar
estruturas vivas tão diferentes da nossa. O universo em
nossa dimensão é rico em materiais, basta ver a tabela
periódica, aqui na Terra a vida é baseada no carbono, é
possível que em outros planetas de constituição
inimaginável, a vida seja fundamentada em outros
materiais mais leves ou mais pesados que o carbono.
Ademir: O que você acha do teleporte de seres
humanos ou *aporte ( *Conhecido no espiritismo,
envolvendo o surgimento de objetos em um determinado
local) ?
Fábio: No espiritismo, este fenômeno envolve a
manipulação de fluídos em um nível inferior ao
sub-atômico, exatamente no limite entre a matéria e a
energia. Os cientistas já enxergaram este nível, mas
ainda não o compreenderam porque não entendem o que não
é material, apesar de aceleradores de partículas terem
registrado que algo está ocorrendo além do limiar dos
quarks e neutrinos. Desde os primórdios da civilização
humana, pessoas dotadas de poderes conseguiam se
projetar à distância, foram chamados de magos,
feiticeiros e outros termos que designam a falta de
conhecimento. Dentro da magia negra existem operações
semelhantes que atingem bons resultados neste campo, até
mesmo a Bíblia fala que Jesus multiplicou os pães e
peixes e o velho testamento cita Moisés com sua máquina
de Maná que produzia alimentos para milhares de pessoas
através da decomposição da atmosfera em seus elementos
primitivos. Recentemente cientistas da IBM conseguiram
criar uma máquina capaz de teletransportar alguns fótons
em uma certa distância. O transporte é um fenômeno que
se utiliza das dimensões paralelas para funcionar, para
se transportar algo complexo como uma pessoa é preciso
antes de tudo, conhecer profundamente fatores
incompreendidos pelos mentalidade acadêmica, como o
fluído universal, o limiar da matéria e a complexa
atuação das dimensões paralelas e do mecanismo do tempo.
Mas vejo que em num futuro não muito distante esta
tecnologia será dominada aqui na Terra pelos métodos
tecnológicos eletromecânicos. Existem inúmeros casos no
espiritismo brasileiro de pacientes que tiveram tumores
e cistos desmaterializados apenas pela imposição das
mãos de médiuns.
Ademir: O que acha de Leonardo da Vinci? Acredita
que ele criptografou algo em suas obras?
Fábio: Acredito. Da Vinci além de cientista era
alquimista. Tinha relacionamento com grandes figuras da
época que viviam exclusivamente do estudo do oculto. Se
hoje os cientistas aliassem a pesquisa acadêmica com
preceitos de alquimia antiga, nós estaríamos vivendo em
um mundo com menos poluição, menos doenças e maior
longevidade, sem falar nas incríveis invenções que
exigem conhecimento e manipulação de forças “ocultas”.
Da Vinci viveu um período duro da história, onde as
pessoas morriam queimadas pela inquisição católica pelos
motivos mais absurdos, ele detinha um conhecimento
hermético enorme, foi capaz de criar máquinas voadoras,
aparatos bélicos e uma infinidade de mecanismos
avançados que estavam séculos a frente de seu tempo. Mas
ele não era burro, mesmo com todo esse conhecimento ele
valorizava sua vida, não estava disposto a morrer
ridiculamente somente por ter uma mente além do tempo.
Durante a jornada dele sobre a Terra, ele registrou seu
conhecimento do oculto em uma linguagem inacessível para
a população comum, assim como fez o Conde de Saint
Germaine, Cagliostro, Paracelso e vários sábios do Egito
antigo. Existem estudos de Da Vinci que pertencem a
sociedades secretas que vivem em total isolamento e
nunca se pronunciaram para a civilização decadente, são
estudos astronômicos, químicos, biológicos,
arquitetônicos, de geometria sagrada e gemátricos
(estudo da vibração sonora dos números e símbolos).
Todas suas obras públicas possuem elementos ocultos que
são facilmente reconhecidos pelos verdadeiros
estudiosos, aqueles que vivem no mutismo da palavra e na
inexistência da vaidade, do poder e da cobiça. Estas
obras analisadas por um olho desprendido do egoísmo e
pela mente instruída e raciocinada, operam como uma
espécie de mosaico fornecedor de elementos capazes de
abrir muitas portas do oculto e assim se obter incríveis
esclarecimentos e executar operações das mais complexas
em diversos campos das ciências fundamentais. E quanto
mais o ser humano se escraviza pelas paixões animalescas
e se curva perante o poder e o ouro, mais distante
estará deste conhecimento, mas no futuro, quando
diversos liames mentais forem vencidos, surgirá uma nova
humanidade que respeitando o passado e se colocando na
posição de aprendizes, vão entender tudo o que estes
grande homens criaram e reproduzindo suas experiências
sob uma nova ótica, encontrarão soluções para grandes
dilemas que hoje nos assolam.
Ademir: Algumas perguntas rápidas.
Um grande mistério?
Fábio: a vida
Um assunto que envolve a ufologia?
Fábio: conspiração
Uma grande perda na ufologia?
Fábio: a crença raciocinada
Uma alegria?
Fábio: poder estar vivo e com saúde junto aos
familiares
Uma tristeza?
Fábio: a destruição da Terra pelo homem
O que falta para os ufólogos e pesquisadores de
paranormalidades?
Fábio: humildade
Ademir: Mais uma vez, obrigado por aceitar a
entrevista. Desejo um grande sucesso para você e um
grande abraço.
Fábio: Gostaria de receber contatos de pessoas que
simpatizam com estes assuntos, meu email é:
fabio.araxa@uol.com.br
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Entrevista com Fábio Bettinassi. 
