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Entrevista com o grande pesquisador Joshua Shapiro.
O Administrador do cranik "Ademir Pascale"  entrevista o pesquisador de Crânios de Cristal, Joshua Shapiro (06/06/05)

 
Crânio de Cristal

Vários crânios de cristal foram encontrados nas civilizações maias, astecas, tibetanas e egípcias. São perfeitos, alguns tem até a mandíbula articulável. Quem ou o que poderia fazer algo com tamanha precisão? E porque fazer um crânio de cristal? Seria um molde para o crânio da raça humana?

Algumas pessoas acreditam que alguns crânios podem vir da Atlântida, outros duvidam que possam ser verdadeiros e antigos, acreditam que pode ser algo fabricado recentemente. Mas como para tudo sempre a controvérsias, é entusiasmante a idéia de imaginar que sejam verdadeiras, e que sejam peças antiguíssimas.

Alguns estudos mostram que vários crânios estão sendo e foram esculpidos nos tempos modernos, mas há os crânios verdadeiros de centenas de anos, acreditam que os verdadeiros crânios, são como uma espécie de computadores, onde guardam informações do nosso mundo e de outros planetas.

É algo difícil de desvendar, que nos faz pensar muito. Seriam crânios verdadeiros de alguma antiga raça? Seriam moldes, como já citado? Seriam uma espécie de computador, que guarda informações? Apenas um enfeite? Um objeto de ritual?.... São tantas hipóteses, que eu poderia escrever várias páginas sobre elas.

Curioso pelos crânios de cristal, entrei em contato com Joshua Shapiro, o explorador de “ Crânios de Cristal”.

Fiz algumas perguntas para Joshua, e gentilmente ele me respondeu todas com grande precisão.

Segue abaixo a entrevista traduzida para o português:

Ademir Pascale: Obrigado por sua gentileza de me conceber essa grandiosa entrevista. Os crânios de cristal constituem um mistério para a ciência. Como você se interessou por eles e o que o atraiu neles?.

Joshua Shapiro: Eu nasci em Chicago, no ano de 1955, e desde cedo passei a me dedicar à exploração de assuntos para-normais e espirituais, e como eles se relacionam com nosso passado e as profecias da chamada Idade Dourada. Esses estudos e investigações me levaram a viajar pelo mundo inteiro, incluindo algumas visitas ao Brasil, e acabaram por me conduzir ao tema dos misteriosos crânios de cristal, que estou investigando muito ativamente há anos.

Ademir Pascale: Qual foi seu primeiro contato com os crânios?

Joshua Shapiro: Foi em 1983, quando vi um crânio descoberto no México. Enquanto eu olhava aquela curiosa figura cristalina, senti uma intensa e imponente vibração por todo meu corpo, e soube naquele momento que tinha que ter contato com tal mistério. Algo simplesmente me tocou de tal forma que nunca mais parei de pesquisar essas esculturas. Nos anos que se seguiram, tive oportunidade de ver várias outras peças e de pesquisá-las, inclusive o famoso crânio de cristal Mitchell-Hedges, uma cópia quase exata do nosso próprio crânio humano, de quartzo absolutamente claro. Outro crânio que analisei é o chamado Max, um artefato de quartzo claro maior que um crânio humano, e um apelidado de ET, de tamanho humano e feito de um tipo de quartzo esfumaçado. Esse crânio está no Museu Britânico, em Londres, onde se encontra desde 1898. Enfim, observei e estudei a origem de muitos crânios de cristal.

Ademir Pascale: O senhor vem apresentando suas investigações em vários congressos pelo mundo afora. Qual é a receptividade que encontra nesses eventos?

Joshua Shapiro: Tenho feito apresentações sobre os crânios nos Estados Unidos, na América do Sul, Europa e Austrália desde 1986. Algumas vezes me apresento só, noutras acompanhado dos proprietários dos crânios, e agora tenho trabalhado com minha esposa Desy, que é holandesa e me auxilia nas investigações. Nós moramos na Holanda. Em 1992, eu criei uma organização chamada VJ Enterprises, um empreendimento que tinha um site na internet e eventos abertos ao público, onde mostrávamos às pessoas o que são e o que significam os crânios de cristal. Em 1989 lancei meu primeiro livro, em parceria com os co-autores Bowen e Nocerino, intitulado Os Mistérios dos Crânios de Cristal Revelados. Ele foi publicado no Brasil pela Editora Ground, em 1993, e ainda está em algumas livrarias. Posso dizer que meu trabalho tem sido muito bem recebido em todos os lugares onde me apresento.

Ademir Pascale: O senhor tem uma instituição de pesquisas do assunto?

Joshua Shapiro: Sim, em 2001 fundei o World Mystery Research Center [Centro Mundial de Pesquisas do Mistério, www.worldmysteryrc.org], simultaneamente nos Estados Unidos e Holanda. Nele realizamos pesquisas científicas com os crânios de cristal para entender os efeitos enérgicos que exercem sobre pessoas. Os resultados desses estudos estão em meu segundo livro, Journeys of a Crystal Skull Explorer [Viagens de um Explorador de Crânios de Cristal - 2004], em parceria com Desy. Em seguida à edição norte-americana saiu também uma versão em polonês. Agora estamos procurando alguém que publique o livro no Brasil. A obra é um resumo de eventos significativos que aconteceram com os crânios, entrevistas com seus proprietários ou descobridores, investigadores e várias fontes indígenas. No livro nós discutimos muitas teorias sobre esses artefatos, porque eles são importantes para o futuro da humanidade.

Ademir Pascale: Além deste livro, que atividades você e Desy realizam sobre os crânios, atualmente?

Joshua Shapiro: Hoje, o foco de nosso trabalho são as viagens que fazemos continuamente, onde oferecemos apresentações ao público. Eu e Desy juntamos uma coleção de 10 crânios de cristal recentemente fabricados por vários escultores – entre eles alguns do Brasil – e estamos fazendo curiosas experiências com eles. Aprendemos a ativá-los com certas técnicas e vimos os mesmos provocarem proezas, cuja natureza e origem estamos estudando. Como nossos recursos de tempo e dinheiro são limitados, tentamos fazer o melhor que podemos com eles, sempre em benefício do público.

Ademir Pascale — Mas o que são exatamente os crânios de cristal? Seriam objetos sagrados usados em cerimônias indígenas para propósitos religiosos?

Joshua Shapiro: Pelas entrevistas que realizei para o novo livro e através de informações que coleciono desde 1983, não há nenhuma dúvida de que os crânios conhecidos – e muitos que não foram publicamente divulgados – têm sido usados em cerimônias ritualísticas por várias culturas indígenas, no mundo todo, e protegidos como tesouros por elas, conservados como artefatos sagrados. Acredito que os crânios eram empregados em processos passados de geração a geração, de uma forma que sua energia fosse preservada e se mantivessem totalmente puros. Quando os europeus invadiram a América Latina, na Idade Média, alguns dos crânios foram roubados ou destruídos, pois os invasores pensavam que fossem ídolos. Apenas uns foram escondidos e preservados. Por exemplo, as tradições da extinta civilização maia denotam que os crânios de cristal são vitais para o futuro de nosso mundo. Essas esculturas compõem parte de suas profecias. Eles também falavam sobre os Avôs das Plêiades, que teriam vindo à Terra conviver com os maias e lhes trouxeram presentes para sua cultura, entre eles os crânios.

Ademir Pascale: Você acredita então que alguns crânios possam ter sido fabricados por seres de outros mundos que nos visitaram no passado?

Joshua Shapiro: Sim. Sobre essa ligação das peças com seres extraterrestres ouvi de meus contatos indígenas que há uma conexão entre eles e os UFOs, e que o mais antigo crânio de cristal teria chegado ao nosso mundo através de portadores não-terrestres. São inúmeras as culturas que já existiram em nosso planeta, hoje extintas, em cujas tradições encontramos crânios e farta literatura sobre como surgiram, geralmente dados por divindades aos nossos ancestrais. Que divindades eram essas? Uma experiência que realizamos com crânios mais antigos é colocá-los na frente de sensitivos, paranormais, sem que saibam o que são ou os vejam. E eles descrevem a mesma coisa, que as peças têm ligação com extraterrestres.

Ademir Pascale: Alguns autores mais ousados alegam que certos crânios tenham ligação também com civilizações que teriam existido no interior da Terra. Como isso é possível e o que você acha dessas afirmações?

Joshua Shapiro: Veja: outro aspecto de minha pesquisa tenta estabelecer a origem dos crânios quando não se encaixam nas teorias já estabelecidas. De fato, há um segmento de pessoas que acredita que alguns crânios de cristal estejam conectados a seres e civilizações que teriam existido dentro do nosso mundo, muito discutidas através da chamada teoria da Terra Oca. Seriam raças avançadas que vieram para o nosso mundo milhares de anos atrás, e se mantiveram vivas estabelecendo residência no interior de nosso planeta. Aceitar isso significa acreditar que a Terra seja oca, como defendem alguns, e tenha inclusive um sol central e campos de gravidade. Eu acredito, no entanto, que os crânios de cristal estão sobre a superfície da Terra, espalhados pelo globo e funcionando como aparelhos transmissores que enviariam informações a respeito de nosso mundo para alguma unidade receptora. Sim, vejo alguns crânios como uma espécie de computador. A finalidade dessa monitoração seria permitir, um dia, que os responsáveis por essas peças possam vir à Terra.

Ademir Pascale: Há bases científicas para se sustentar a origem extraterrestre dos crânios de cristal?

Joshua Shapiro: A conexão deles com ETs também pode ser observada quando se analisa algumas peças que têm avançada idade e teriam sido encontradas em lugares freqüentados, no passado, por tribos primitivas. Mas as esculturas são bastante sofisticadas e aprimoradas, jamais sendo possível que tenham sido produzidas por índios atrasados, com ferramentas simples e sem precisão. Quem os produziu, então? Eu acredito que já existiu outra civilização em alguma época remota na Terra, a qual teria sido muito mais avançada que a que temos hoje, como a Atlântida ou Lemúria. Sensitivos que empregamos em nossas pesquisas vêem os crânios de cristal também sendo usados por aquelas civilizações. Não nos esqueçamos que o quartzo, material de que são feitos quase todos os crânios, é um componente fundamental de toda a indústria eletrônica, sendo amplamente usado dentro de nossos computadores atualmente. Creio também que poderemos um dia obter uma quantidade surpreendente das informações contidas nesses artefatos, que poderemos usar para criarmos um mundo melhor.

Ademir Pascale: Qual é o crânio de cristal mais antigo conhecido?

Joshua Shapiro: Não podemos responder a esta pergunta porque não temos um método científico seguro que nos dê a data precisa de quando um pedaço de quartzo foi transformado numa peça em formato de um crânio. Podemos estimar com métodos científicos quando aquele pedaço de quartzo se formou na natureza, mas quando foi usado para se tornar uma escultura, não. Novamente, se prestarmos atenção às tradições orais e lendas indígenas, ou se levarmos em consideração as informações recebidas dos sensitivos que têm tido contato com os crânios, vamos chegar à conclusão de que tais artefatos têm milhares de anos. O cristal de quartzo é uma das substâncias mais duras de nosso planeta, podendo existir em sua forma natural durante um tempo muito longo. Também há rumores de que existam crânios de cristal que poderiam ser até mais velhos do que os que conhecemos.

Ademir Pascale: Joshua, é possível então que num passado muito remoto tenham existido povos com uma tecnologia superior à nossa, cujos segredos ainda estão guardados?

Joshua Shapiro — Creio que sim. Nós não somos a civilização mais avançada que já existiu no mundo. Nesse instante, estou revisando muitas profecias antigas e elas indicam que, há muitos milhares de anos, dramáticas mudanças ocorreram em nosso planeta. Outras apresentam evidências do afloramento de civilizações avançadas em nosso passado, cujos vestígios ainda poderiam ser enterrados debaixo de toneladas de terra. Há inclusive alguns achados arqueológicos nos quais são claros os indícios da existência de uma tecnologia mais avançada que a nossa. E há ainda muita gente que acredita na lendária Atlântida, que os atlantes teriam tido uma tecnologia muito avançada e trabalhariam com cristais e crânios de cristal. Será que essa gente está toda errada?

Ademir Pascale: Mas há alguma prova sólida destas afirmações?

Joshua Shapiro: Bem, se uma raça reside em locais no interior da Terra, teoricamente ela estaria preservada das fortes mudanças naturais que acontecem na superfície do planeta e teria muito mais chance de sobreviver. Isso é fato. As tradições dos índios hopi, dos Estados Unidos, por exemplo, relatam que uma parte de nosso planeta, que eles chamam de “Quarto Mundo”, teria emergido em uma área identificada por eles como “Quarta Região”, que ficaria onde estão os estados norte-americanos do Colorado, Arizona, Utah e Novo México e se encontra-riam num ponto abaixo do solo. Segundo as lendas hopis, é de lá que teriam surgido “as quatro raças coloridas do homem terrestre, que partiram em quatro direções diferentes”. Segundo os indígenas, terem vivido no interior da Terra e partido com destinos diferentes fez com que a tecnologia de tais avançadas raças fosse preservada. Esse conhecimento faz parte do que será revelado na chamada Idade Dourada – ou a reunificação de todas as pessoas que se mantêm na superfície exterior e interior de nosso mundo. Eu também acredito que quando pudermos ter o conhecimento da história armazenada nos crânios de cristal, eles projetarão quadros e imagens dessas civilizações que existiram no passado. É também uma teoria minha que as peças serviram como uma espécie de câmeras fotográficas, que registraram fatos que passaram ao seu redor.

Ademir Pascale: Que tipo de crânios de cristal existem hoje no mundo?

Joshua Shapiro: Há três classificações para eles, segundo definição da Sociedade Internacional de Crânios de Cristal (SI-GLA). Existem os novos ou contemporâneos, que estão sendo fabricados hoje por escultores modernos, principalmente no Brasil, China, América do Norte e México. Também há os chamados crânios de cristal antigos, com cerca de 100 a 1.500 anos, e os muito antigos, com mais de 2 mil anos. Note-se que a maioria dessas peças bem antigas foram descobertas ao redor de ruínas antigas no México ou na América Central, embora se acredite que há muitas outras no mundo inteiro, presentemente vigiadas por culturas indígenas. Também há uma teoria no meio paracientífico de que existe um inusitado jogo de crânios que somariam 13 unidades dispostas de uma maneira específica, uma central cercada por outras 12. Mas essa teoria veio de uma lenda e ainda estamos pesquisando-a.

Ademir Pascale — Você pretende desenvolver alguma atividade de pesquisa ou mesmo palestra no Brasil?

Joshua Shapiro: Eu já estive no Brasil várias vezes e senti uma força muito grande nas energias que aí encontrei. Creio que seu país tem um importante papel no futuro e o vejo como uma espécie de segundo lar. Em breve pretendo levar alguns dos crânios de cristal para o Brasil, para apresentá-los aos interessados. Muita gente não sabe, mas há vários escultores fazendo crânios aí, assim como há alguns antiqüíssimos, ainda escondidos no Território brasileiro, que estiveram nas mãos de nações indígenas. Espero que um dia sejam revelados!

Muito obrigado Ademir, por esta honra.

Joshua e Desy Shapiro podem ser contatados através do endereço: The Crystal Skull Explorers, Twello, Holan-da. Seu e-mail é: joshuashapiro@hetnet.nl. E os sites que tratam de seu trabalho são os seguintes: www.v-j-enterprises.com/cs.html , www.crystalskullexplorers.com  e www.worldmysteryrc.org .

Joshua & Desy Shapiro
Twello, Holanda,
Os Exploradores de Crânios Cristalinos.



Ademir Pascale é pesquisador de paranormalidades e do Fenômeno UFO, colaborando com várias publicações. É também administrador do Portal http://www.cranik.com. E-mail: webmaster@cranik.com

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*Você poderá adicionar essa entrevista em seu site, desde que insira os devidos créditos: Entrevistador e Administrador do http://ww.cranik.com : Ademir Pascale.
Entrevistado: Joshua Shapiro.
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