ENTREVISTA COM O ESCRITOR JOSÉ JANUZZI
O Editor do Portal Cranik "Ademir Pascale"  entrevista o escritor José Januzzi
 (04/10/13)

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José Januzzi - Foto Divulgação

ENTREVISTA:

Ademir Pascale
: Como foi o início de José Januzzi no meio literário?

José Januzzi: A ideia de impressão por demanda da editora chamou minha atenção. Depois de me certificar que o orçamento cabia em meu bolso, agarrei a oportunidade e decidi publicar o primeiro livro “Alcaçuz e Anis” depois de várias tentativas frustradas com outras editoras.

Ademir Pascale
: A profissão de Engenheiro Civil influencia em seus textos?

José Januzzi: Claro.

Ademir Pascale: Você lançou o livro "Alcaçuz e Anis", pela Biblioteca 24x7. Conte pra gente como foi escrever esse livro e o porquê do título.

José Januzzi: Os poemas foram filtrados algumas vezes até a situação em que foram publicados. Em todas as relações de títulos o último foi o “Alcaçuz e Anis”, por isso deu o nome ao livro.

Ademir Pascale: Poderia destacar um trecho de "Alcaçuz e Anis" especialmente para os nossos leitores?

José Januzzi: São 55 poemas distribuídos em 64 páginas. Curtos, portanto leves e fáceis de ler.

Começo com um pedaço do paraíso, ultrapasso algumas barreiras, com tenacidade conto um caso na telinha que mais parece um pandemônio, passo pelo carnaval com a alma vazia e num instante de ludismo, brilho na cor pois, aparece uma mulher que gosta de goiaba e não quer sair do meu papel, com harmonia tento conter a tentação maluca escrevendo com tinta preta em andanças e até pesadelos, sonho com um craque da bola, com reunião de cores, uma queda vista que não saiu do zero, lembro de uma perda, afogo as mágoas na boemia vendo paisagens murchas, acho defeito num conserto e vejo um colega do garimpo partir, ah!, décadas amargas, faço planos, passo por Boituva, vejo chapéus estranhos numa rodoviária, o tempo se fecha e logo após tenho um momento sublime ao ver uma vendedora morena que foi se chegando como num baile, que nada, de manhã, descobertas que não se confirmaram, quando dei por mim, já era horário de verão e olhando pela janela vi um craque da vila e uma morena que ocultava os mundos, procurei sossego, voltei para o sofá, peão da vida, fecha-pagode, vida-dura, lembrei das loiras e da chuva do caju que não veio, à noite dancei, condições humanas e com os caminhos fechados voltei ao carnaval com a Vila Isabel, depois, numa fração de minuto lembrei-me de casa e, sem o som de um berrante, contentei-me com um chicle de alcaçuz e anis.

Ademir Pascale: Como os interessados deverão proceder para adquirir um exemplar do seu livro, seja em e-book ou versão impressa?

José Januzzi:
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@josejanuzzi
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Ademir Pascale: Existem novos projetos literários vindo por aí?

José Januzzi: Sim, alguns.

Perguntas Rápidas:

Um livro: Antologia Poética
Um(a) autor(a): Carlos Drumond de Andrade – Manuel Bandeira
Um ator ou atriz: Antônio Fagundes – Marília Pera
Um filme: Morangos Silvestres
Um dia especial: Hoje

Ademir Pascale: Deseja encerrar com mais algum comentário?

José Januzzi: Recomendo que leiam José Januzzi.
Curto, comento e compartilho, leiam: “Alcaçuz e Anis”.               

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Alcaçuz e Anis - José Januzzi

 

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*Você poderá adicionar essa entrevista em seu site, desde que insira os devidos créditos: Editor e Administrador do http://www.cranik.com : Ademir Pascale - ademir@cranik.com - www.twitter.com/ademirpascale
Entrevistado: José Januzzi
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