ENTREVISTA COM O ESCRITOR JOSÉ ROBERTO VIEIRA

O Editor do Portal Cranik "Ademir Pascale"  entrevista o escritor José Roberto Vieira.
 (13/01/11)

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José Roberto Vieira - Foto Divulgação

ENTREVISTA:

Ademir Pascale: Quais foram as suas principais influências e o seu início para o meio literário?

José Roberto: Meu início foi complicado, eu não gostava de ler, perdi muito tempo na rua em más companhias, achava que livros eram coisas idiotas. Mas foi através de amigos que eu comecei a ler e jogar RPG, com o tempo passei a devorar livros e acabei “tirando o atraso”. Me apaixonei pela literatura e hoje leio de tudo, até autoajuda. Hoje acredito na leitura como um dos muitos caminhos que podemos trilhar em nossas vidas.

Ademir Pascale: Além do blog www.baronatodeshoah.blogspot.com, aonde os leitores poderão encontrar mais dos seus textos?

José Roberto: Eles podem encontrar meus textos no Recanto das Letras, pelo link: http://recantodasletras.uol.com.br/escrivaninha/ebooks/index.php, e, logicamente, no meu romance, o próprio Baronato e alguns contos que planejo publicar em breve pela Draco.

Ademir Pascale: E falando em Baronato de Shoah, fale um pouco como foi o início da construção da obra, como foi trabalhar com a editora Draco e como estão os preparativos para o lançamento em março deste ano.

José Roberto: O Baronato começou como um pedido: minha namorada queria que eu fizesse um poema para ela, mas eu não estava conseguindo escrever nada. Então, numa noite de insônia, comecei um conto, na noite seguinte, outro. Por fim, depois de muitos rascunhos, juntei os dois e comecei o difícil processo de um livro.
O trabalho com a Draco foi muito profissional, conheci todos os processos de uma verdadeira editora, desde a leitura crítica, até o copydesk, passando pela revisão e edição de um livro. Hoje me sinto muito mais preparado para ingressar na área do que quando comecei. Posso dizer que, finalmente, sou um escritor.
Em relação ao lançamento, ainda não temos uma data, talvez março, talvez fevereiro, estamos trabalhando o melhor possível na diagramação e preparando os elementos pós-textuais, como um glossário e um mapa.

Ademir Pascale: A capa de um livro pode causar um impacto tanto positivo como negativo. No caso da capa do Baronato de Shoah, como está sendo a receptividade do público?

José Roberto: Até agora tem sido muito boa, tivemos um recorde de visualizações no twittpic e no dia da divulgação minhas contas no twitter quase travaram. Eu mesmo não acreditava na empolgação dos leitores e isto me animou muito para uma continuação e para escrever contos (spin-ofss com os personagens do livro). Uma capa bonita demonstra, além de profissionalismo, o carinho que a editora tem com o público. Então, posso garantir que a Draco está muito comprometida com este trabalho, assim como de qualquer autor que passa por ela.

Ademir Pascale: Ao escrever, adoro ouvir músicas que me inspiram e sempre penso numa trilha sonora para os meus contos e romances. Se você fosse indicar uma trilha sonora para o Baronato de Shoah, qual seria?

José Roberto: Inicialmente, Abney Park, pelo seu conteúdo Steampunk; depois os básicos, como Blind Guardian, a trilha de Gladiador, 300, Bauhaus, Rammstein, Corvus Corax, Nightwish, Matisyahu.

Ademir Pascale: Você poderia destacar uma frase da obra, em primeira mão, para os nossos leitores?

José Roberto: Claro, segue abaixo um trecho muito interessante do livro!

Devo ir atrás da mulher?
— Sim, caro amigo. Traga Maya Hawthorn a nós e ordene aos Legisladores que se prepararem. — respondeu Edgar. Tehom emergiu nas chamas, gritos agonizantes de soldados ocuparam o corredor e uma explosão fez tremer as paredes.
— Preciso encontrar Hadjakkis, está na hora de ele saber a verdade sobre a Kabalah — sussurrou Tesla.

Ademir Pascale: O Baronato de Shoah terá uma continuação?

José Roberto: A ideia é que o “Baronato de Shoah” torne-se uma série como Dragonlance ou Discworld, com livros independentes, mas em um mesmo cenário. Pretendo aproveitar personagens, eventos, momentos do passado, para emendar tudo em uma espécie de “teia criativa”. Não que o leitor seja obrigado a ler todos os livros, mas que ele se sinta à vontade lendo-os separadamente. Da mesma forma, espero criar um cenário apaixonante, para que haja identificação e as pessoas corram atrás das novidades sempre.

Ademir Pascale: Existem novos projetos em pauta?

José Roberto: Sim, além do Baronato, eu planejo escrever um romance chamado Éride, baseado no RPG homônimo. O livro fala sobre os filhos dos deuses gregos lutando na época atual, mas não tão inocente quanto Percy Jackson e envolvendo mais politicagem.

Perguntas Rápidas:

Um livro: As Cidades Invisíveis (Ítalo Calvino)
Um(a) autor(a): Ítalo Calvino
Um ator ou atriz: Sean Connery
Um filme: Pode ser série? Queria indicar “Roma”.
Um dia especial: Ainda não chegou, mas será o dia em que me casar com minha namorada.
Um desejo: Comprar uma Sandero Stepway 0 Km.

Ademir Pascale: Deseja encerrar com mais algum comentário?

José Roberto: Lembrem-se, a literatura não possui limites, assim como a fantasia. Tudo que temos é a nossa capacidade criadora, cuja única barreira somos nós mesmos.

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O Baronato de Shoah - José Roberto Vieira

 

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*Você poderá adicionar essa entrevista em seu site, desde que insira os devidos créditos: Editor e Administrador do http://www.cranik.com : Ademir Pascale - ademir@cranik.com - www.twitter.com/ademirpascale
Entrevistado: José Roberto Vieira
E nos informar pelo e-mail: ademir@cranik.com  

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