RESENHA CRÍTICA DO FILME "UM BOM ANO"
por Alexandre
Naval - Técnico Cinematográfico e Crítico de Cinema
sgtalexandre94@hotmail.com
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UM BOM ANO (Foto Divulgação)
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UM
BOM ANO
Ridley Scott um dos mais
talentosos cineastas
inglês do mundo do
cinema, vem com a velha
fórmula mitológica de
filmes americanos. “Um
bom ano” é também um bom
filme, baseado no romance
homônimo de Peter Mayle,
foi originalmente
adaptado por Marc Klein.
O filme faz um resgate de
valores que o ser humano
deixa de ver, nas
pequenas coisas da vida.
Época melhor que esta
para o lançamento do
filme não existe, afinal
no natal, todos estão
mais receptivos ao
próximo.
Foto divulgação
Max Skinner (Russel
Crowe) também chamado de
Max-Million por seu tio
Henry, dono de um vinhedo
na França. Quando criança
(Freddie Highmore - Max
Skinner – jovem) mora com
seu tio, é bem educado,
principalmente na arte de
saborear vinho. Não gosta
de perder e vive em
constantes disputas com
seu tio Henry em suas
brincadeiras diárias. Ao
ficar adulto, Max
torna-se um bem-sucedido
homem de negócio em
Londres, graças as suas
trapaças e falta de
escrúpulos. Na medida do
possível é odiado até por
seus colegas de trabalho,
a quem chama de cobaias.
Certo dia Max recebe a
notícia de que seu tio
morreu, deixando como
único herdeiro. Prevendo
bons negócios, resolve
viajar para vender a
propriedade herdada,
chegando no lugar várias
lembranças de infância
afloram em seu coração de
gelo, que agora parece
amolecer.
Foto divulgação
Sabemos da preocupação de
Scott com a fotografia de
seus filmes, e neste não
podia ser diferente. O
lado ganancioso e
desumano de Max é
mostrado nas fotografias
feitas em Londres, onde
Max tem sua vida adulta.
Reparem os tons azulados
que dão esta sensação
sombria e desumana.
Quando a ambientização é
feita na propriedade
herdada na França, Scott
mostra o oposto do que é
visto em Londres. A
fotografia apresenta tons
alaranjados, quentes
dando a idéia de calor
humano, vida familiar. O
sotaque francês, dá um
charme a mais no filme,
principalmente a bela
atriz francesa Marion
Cotillard, com sua
personagem Fanny Chenal.
O interesse romântico de
Crowe.
Os personagens
secundários completam a
trama do filme, cada um
dentro de seu ambiente
característico, destaque
para Duflot (Jacques
Herlin). A visão
futurística de Scott
também é vista em “Um bom
ano”, afinal do diretor
de Blade Runner (81), não
poderíamos deixar de
reparar este fato.
Observem as formas
geométricas, com
predominância para as
figuras retas que compõem
os designes dos prédios
londrinos, principalmente
em seus interiores,
escritórios / locais de
trabalho, ver figura
abaixo.
Russel Crowe, vai bem!
Obrigado. Mais uma vez
desvencilhando-se do
personagem que o projetou
para o cinema, em o
Gladiador (2000), também
de Scott. Parece está
ocupando de vez o seu
lugar, em papéis mais
dramáticos.
Título Original: A GOOD
YEAR
Gênero: Comédia / drama
Tempo: 118 min.
Ano: EUA -
2006
Estúdio: Scott Free
Productions
Distribuição: 20th
Century Fox
Direção e Produção: Ridley Scott
Música: Marc Streitenfeld
Fotografia: Philippe Le
Sourd
Desenho de Produção: Sonja Klaus
Direção de Arte: Robert Cowper e Frederic Evard
Edição: Dody Dorn
Figurino: Catherine Leterrier
Um pouco mais.....
Ridley Scott (1939- ).
Estudou pintura e desenho
em uma escola de arte.
Iniciou a carreira
fazendo comerciais para
tv (mais de 3000). Com
talento para desenho,
planeja seus filmes em
story boards (estória em
quadrinhos). Seu primeiro
filme, é o belíssimo Os
Duelistas, que lhe deu o
prêmio estreante de
Cannes.
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Tio Henry (Albert Finney)
e Freddie Highmore (Max
Skinner – jovem) (Foto
Divulgação)
Filme:



Crítico: Alexandre Naval - Técnico
Cinematográfico e Crítico de Cinema -
sgtalexandre94@hotmail.com
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