RESENHA CRÍTICA "O PACTO"
por Vinicius Vieira -
vvinicius@hotmail.com
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O PACTO - (Foto Divulgação)
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O PACTO
Crítica - O PACTO - Às vezes acontece
de você encontrar alguém e não saber de onde o
conhece, no cinema acontece um fenômeno parecido,
você vê um filme e parece que já viu aquilo tudo em
outro lugar, quando você for ver “O Pacto” é com
certeza isso que vai acontecer.
Quem viu o trailer, que passava incessantemente,
podia até esperar algo um pouco mais criativo, mas
no final das contas, tudo no filma é mal copiado de
outro lugar, e o pior de tudo, mal juntado em um
roteiro risível.
Na história, cinco famílias que fundaram uma cidade
nos Estados Unidos, sofreram com a caça às bruxas, e
diante disso, e do fim de uma das famílias,
resolveram esconder os certos “poderes” que os
primogênitos de cada família ganham quando entram na
puberdade. Gerações depois, nos dias atuais, os
quatro descendentes, ou filhos de Ipswitch, começam
a desconfiar que não são os únicos com poderes.
A verdade é que desde o começo a promessa do filme
não era apresentar uma história inspirada, e sim
alguns efeitos especiais bacanas, um monte de jovens
bonitões, um romance entre uma mocinha e um dos
descendentes, um vilão querendo matar todo mundo e
só, tudo que um filme do gênero precisa, mas o que
acontece não é isso.
Se você vai ao cinema atrás dos tais efeitos
especiais, pode esquecer, tirando aquela seqüência
que aparece no trailer, do carro que antes de bater
em um caminhão de frente, se separa em várias parte,
atravessa o mesmo e se junta atrás, você só dá de
cara com mais uma cena do estilo, de resto, se
prepare para muitas projeções de poder saídas das
mãos (ou como eu comentei após o filme: bolas de
água), e um festival de pessoas penduradas por
cabos, e o pior de tudo, a maioria de tudo isso nos
momentos finais.
Mas enquanto você não chega ao “ápice” do filme o
que nos restaria seria um roteiro que te prendesse a
atenção, mas o escritor J.S. Cardone, mesmo
roteirista da “obra” “Vampiros do Deserto” e de mais
uma dezena de filme B e para TV, faz questão de
jogar a história de um jeito tão idiota, que
deprime.
Começando pelos quatros rapazes que teriam que ser
os protagonistas: um só tem uma fala (das mais
ridículas e desnecessárias), o outro só existe pra
ser o rebelde da turma (de rebelde nem o cabelo), o
terceiro serve para ser o amigão do quarto, que esse
sim é o protagonista, que fica com a garota no
final, comanda os outros, enfrenta a ameaça, e ainda
está prestes a fazer 18 anos e ganhar novos poderes,
a impressão é que os outros não deviam nem existir,
no final dois deles chegam a imbecilidade de ficar
procurando a garota do mocinho, e acabou.
Mas o show de horrores não acaba por aí, o
roteirista ainda faz questão de não dar limite aos
poderes de ninguém, e muito menos explicar o que é o
tal Poder (isso mesmo, em letra maiúscula), você não
sabe se é resultado de feitiço, se é coisa do demo,
se alguma poção dos Ursinhos Gummy, nada,
simplesmente: “o Poder pode viciar e quanto mais
você usa mais rápido envelhece, por que a partir dos
18 anos o Poder é a vida e a vida é o Poder”, dá até
tristeza.
Mas coitado do roteirista, ele não tem toda culpa,
grande parte ainda fica nos ombros do diretor Renny
Harlin, umas daquelas figurinhas carimbadas de
Hollywood que ficaram ricos as custos da estupidez
alheia. No seu currículo aparecem filmes como “Duro
de Matar 2” (o piorzinhos dos três), “Risco Total” (Stallone
nas montanhas), “Alta Velocidade (Stallone na
Formula Indy), o ridículo “Caçadores de Mentes” e o
péssimo “Exorcista- O Início”, resumindo, um cara
que sabe ganhar dinheiro fazendo um cinema xinfrim
mas com resultado nas bilheterias, e “O Pacto” é
mais uma dessas tentativas.
Harlin vai beber na fonte de filmes como “Garotos
Perdidos”, “Jovens Bruxas” e “Matrix”, além de um
bilhão de suspenses para adolescentes, e joga tudo
no filme, vai ser fácil você ver alguma cena ou
enquadramento que parece já ter visto, mas no final
das contas faz um filme que não te prende a atenção,
arrastado, sem imaginação, que ainda por cima deixa
um final aberto para uma seqüência, pode esperar que
logo mais ela aparece, nem que direto para vídeo, se
deus quiser em nenhum lugar.
Gênero: Terror/Suspense
Diretor: Renny Harlin
Distribuidora: Columbia Pictures
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Cena do filme
O Pacto - (Foto Divulgação).
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Crítico: Vinicius
Vieira - Jornalista -
vvinicius@hotmail.com
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