FILME "NÚMERO 23"
por Vinicius Vieira -
vvinicius@hotmail.com
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NÚMERO 23 - (Foto Divulgação)
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NÚMERO 23
CRÍTICA - NÚMERO 23:
Hoje é dia 27 de março
de 2007, ao meio dia e meia, e estou começando a
escrever uma crítica sobre o filme “Número 23”.
Agora vamos aos fatos: 1)na data - 27+03-07=23, 2)no
ano - 7²÷2²=12,25 e 25-(1x2)=2,3, 3)no horário -
(1x2)+30=32, 4)no filme - besteira da pior qualidade
(demorei, mas consegui uma expressão que tivesse 23
letras).
Se você já ficou com o saco cheio desses dois
primeiros parágrafos, imagine isso por uma hora e
meia, permeado por uma historia de assassinato
chinfrim, resultando em um final preguiçoso e sem
emoção, sem contar ainda uma pseudo-paranóia pela
qual o filme teria que se sustentar, mas que é tão
cheia de buracos, que dá vontade de dar risada.
No longa, Jim Carrey é Walter Sparrow, oficial do
controle de animais, que em seu 32º aniversário (3
de fevereiro, em inglês o mês vem antes do dia, com
isso 2/3) ganha da mulher um livro chamado
(adivinha!) “Numero 23”. Tudo parece ficar meio
esquisito quando ele começa a perceber certa
semelhança entre a história dele e a do personagem
do romance, piorando quando o tal número começa a
atazanar o herói do livro e consequentemente Sparrow,
que entra em paranóia e a única saída fica sendo
descobrir a verdade sobre o tal número.
Visto assim de longe, daria até um filmão, era só
adicionar um climão pesado, uma fotografia
esquisitona, uma ou duas surpresas, um monte de
números 23 pelo filme, e algum tipo de paranóia à lá
“Pi” de Darren Aronfsky, e só, seu filme cult estava
pronto, mas o que acontece é bem diferente disso.
A começar pela direção equivocada do, também
equivocado, Joel Schumacher, que parece não perceber
do que o filme precisa, fazendo-o tomar um rumo um
pouco comercial demais, no final das contas o tal
número é quase um pano de fundo para uma trama de
assassinato horrenda de tão fraquinha, o público
provavelmente vai ao cinema atrás de um thriller
paranóico, daqueles que ninguém sabe o que realmente
está acontecendo, mas no final das contas dá de cara
com um suspensizinho com toda cara de Supercine.
Por mais que em certos momentos o diretor consiga
impor um clima até muito bom, acaba escorregando
feio ao tentar impor alguns sustos e reviravoltas
totalmente desnecessárias para a história, graças
também a um roteiro pífio e cheio de buracos,
escrito pelo estreante Fernley Phillips, que não
consegue nem fazer o público acreditar no tal número
23, no começo você até acaba entrando no ritmo, mas
logo as coincidências numéricas reais começam a
desaparecer e o filme fica só com os quartos, placas
de carros e endereços com o número 23.
A única coisa que se salva no filme é a ótima
fotografia de Mathew Libatique, que trabalhou no
próprio “Pi” e ainda nos ótimos “Réquiem para um
Sonho” e “ Fonte da Vida” do mesmo Aronofski, que
mais uma vez dá um show de iluminação, e filtros,
criando dois mundos totalmente distintos, o real,
sempre meio apagado e o de dentro do livro, exposto,
quase como um grito, com um contraste que quase
incomoda os olhos.
“Numero 23” é um filme totalmente descartável, que
poderia ter tomado um outro caminho, mas que acabará
sendo esquecido muito antes do que todo mundo acha.
Só por curiosidade, todo esse papo ao redor do
número é um ótimo passatempo (que é até levado a
sério por muitos), e está realmente por aí, sendo
muito mais fácil de achá-lo do que parece, eu mesmo
nasci no dia 21 de fevereiro (21+2) e esse texto tem
exatamente 599 palavras (5+9+9).
*No word esse texto tinha 46 linhas (dois 23s) mas
isso foi totalmente uma coincidência... ou não?
Gênero: Suspense
Duração: 97 minutos
Pais: EUA
Ano: 2007
Distribuidora: PlayArte
Diretor: Joel Schumacher
Elenco: Jim Carrey , Virginia Madsen
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NÚMERO
23 - (Foto Divulgação)
FILME:
Ótimo:
Bom:
Regular:
Crítico: Vinicius
Vieira - Jornalista -
vvinicius@hotmail.com
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