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CRÍTICA - MOTOQUEIRO FANTASMA é decepcionante, se for para eu definir qual será o pior filme do ano escolho o longa de Mark Steven Johnson. As reclamações variam desde a constituição do casting até à compreensão do HQ criado por. A mocinha (Roxanne Simpson) está ali só porque é bonita, pois da mesma forma ela não tem personalidade. E Nicolas Cage infelizmente não faz o seu máximo como Johnny Blaze. Além disso, os diálogos são horríveis, nada criativos e quando muito necessários são inexistentes. Os arcanos, que são anjos caídos e precisam se esconder nos elementos da natureza, balbucionam coisas como "você não é páreo para mim", realizam o ataque e são mortos, coisa muito rápida. Posso qualificar um único diálogo como interessante, que é o momento em que uma punk descreve as características físicas do condutor da motocicleta. No filme inteiro dou os parabéns para ela, essa completa desconhecida.

Em cinema as coisas precisam ser explicadas, não podem ser jogadas para o expectador se virar. Eu não conhecia a história do Motoqueiro Fantasma em sua fonte original. E, por isso não entendi várias passagens e tive completo desgosto em várias cenas. O coração negro em um momento diz: "Meu nome é Legião, porque somos muitos". No momento fiquei perplexa com a redundância da frase. Porém, depois de bater um papo com uma amiga entendida é que vou saber que essa é uma passagem bíblica.

Enquanto garoto Blaze (Matt Long) apresentava números circenses perigosos em cima de sua motocicleta ao lado do pai, que por conseqüência sofria de uma doença mortal calado. Mefisto ( Peter Fonda) de olho na capacidade do garoto faz com que ele por amor lhe venda a alma. E, assim, ele seria seu funcionário para combater o filho rebelde Coração Negro e sua gang de Arcanos – anjos caídos. O motoqueiro fantasma anterior havia lhe roubado um contrato de mil almas de uma cidade destruída pela corrupção. A entidade malévola que tivesse acesso a esse documento teria o mundo aos seus pés.

Apesar de não gostar desse gosto americano em apreciar saltos espetaculares por cima de inúmeros carros, caminhões e até helicópteros, assumo que esses efeitos dinâmicos alegram um pouco O Motoqueiro Fantasma. Como no momento em que Blaze realiza os recorde mundial de salto com motocicleta e ainda vai atrás da sua antiga namorada na rodovia. Gostaria que a trilha sonora fosse mais heavy metal, pois um esqueleto motoqueiro com o crânio em chamas, vestindo uma jaqueta de couro, com música pesada seria o tom perfeito. Principalmente porque a própria fotografia do filme é voltada para esse tom.

Título Original: Ghost Rider
Gênero: Aventura
Duração: 114 min.
Ano: EUA - 2007
Distribuidoras: Sony Pictures Entertainment/Columbia Pictures
Direção: Mark Steven Johnson
Desenho de Produção: Kirk M. Petruccelli
Site Oficial: www.motoqueirofantasma.com.br

Cena do Filme MOTOQUEIRO FANTASMA (Foto Divulgação)

FILME:

Ótimo: 
Bom:   
Regular:

* Veja a crítica do crítico de cinema Alexandre Naval. Clique Aqui

Crítica: Keila Vieira - Fotojornalista, colaboradora e crítica de cinema - e-mail: keila.vieira@ig.com.br - Blog: www.talhoseretalhos.blogspot.com

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