A

RESENHA CRÍTICA "MINHA MÃE QUER QUE EU CASE"   
por Vinicius Vieira - vvinicius@hotmail.com 
Clique Aqui e conheça a Equipe Cranik


 MINHA MÃE QUER QUE EU CASE - (Foto Divulgação)

MINHA MÃE QUER QUE EU CASE

CRÍTICA - MINHA MÃE QUER QUE EU CASE: Não que ninguém deva ser impedido de ver esse ou aquele filme, mas ao entrar no cinema para ver “Minha Mãe Quer Que Eu Case”, vá por sua conta e risco.

Dirigido por Michael Lehman, que é conhecido por “pérolas” como o lendário “Hudson Hawk- O Falcão está à Solta” e o já clássico “Meu Gigante Favorito”, agora nos trás mais filme de seu gênero favorito, o ruim.

“Minha Mãe Quer que Eu Case” não é simplesmente ruim, é horrível, desde de um roteiro totalmente sem emoção, preguiçoso e desinteressante (além de absurdamente óbvio), até um direção equivocada, que não aponta para nenhum lado e com isso não chega em lugar nenhum, sem esquecer de um elenco totalmente pífio.

No filme, Daphne (Diane Keaton) é uma mulher prestes a comemorar seus 60 anos, diante dessa aparente crise, vê duas de suas três filhas subirem ao altar, enquanto a mais nova, Milly (Mandy Moore) ainda pula de relacionamento em relacionamento. Por uma aparente falta do que fazer, ela então resolve ir à procura de um futuro genro.

O roteiro é “escrito” por Karen Leigh Hopkins e Jessie Nelson, e consegue não apresentar absolutamente nada de novo, tudo é muito chato e com cara de já-vi-isso, além de não se decidir o que quer provocar no público, se o filme era para ser uma comédia, não tem uma parte engraçada, se era para ser um drama, não tem uma parte dele que emocione, nem o pseudo-romance que haveria de ter, consegue se sobressair.

È até assustador como em nenhum momento do filme você se sente apeado por alguém ou alguma situação da tela, tudo é extremamente raso e sem-vergonha. O próprio romance principal é vergonhoso, já que o centro do triangulo amoroso, Milly, engana, ao melhor estilo pilantra, seus dois namorados, é impossível torcer por ela, já que a personagem faz isso sem nenhum tipo de motivação dramática.

E o que dizer do relacionamento que a matriarca da família começa lá para o fim do filme, já que ele não tem nada a ver com o resto da história e não influência em nada o resto do roteiro, mas que se fosse melhor explorado provavelmente traria um ou outro momento mais interessante para o filme, mas cada vez que parece ser posto em pauta é logo jogado de lado.

Mas minha maior surpresa no filme com certeza fica com a irreconhecível Diane Keaton, que depois desse filme merecia ter sua estatueta do Oscar e seus dois Globos de Ouros recolhidos por mau uso. A atriz é vergonhosa cada vez que aparece na tela.

Para mim o melhor momento do filme se deu quando tive um verdadeiro devaneio no meio da sessão, nele o diretor gritava algo do tipo, “pelo amor de Deus Diane, eu não sou o Wood Allen e muito menos o Coppolla, isso nem é um filme de verdade, para que você quer fazer bonito? Faz de qualquer jeito, olha para o teu lado, tu ta contracenando com essa tal de Mandy sei-lá-o-que, que nem atriz é, até tive que inventar um numero musical pra menina não esquecer que o lugar dela é cantando, pô eu fiz `Meu Gigante Favorito`, vai tu querer me levar a sério agora?”, acabei dando risada sozinho no cinema.

Título Original: Because I Said So
Gênero: Comédia Romântica
Duração
: 102 min.
Ano: EUA - 2007
Distribuidoras: Universal Pictures/Downtown Filmes
Direção: Michael Lehmann
Roteiro: Karen Leigh Hopkins e Jessie Nelson


MINHA MÃE QUER QUE EU CASE - (Foto Divulgação)

FILME:

Ótimo: 
Bom:   
Regular:

Crítico: Vinicius Vieira - Jornalista - vvinicius@hotmail.com

Indique esta matéria para um amigo!


 


© Cranik - MINHA MÃE QUER QUE EU CASE