CRÍTICA - MARCAS DA VIOLÊNCIA

Crítica Especial do Filme "MARCAS DA VIOLÊNCIA" 
por Ademir Pascale Cardoso - Crítico de Cinema e administrador Cranik - ademir@cranik.com
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MARCAS DA VIOLÊNCIA - (Foto Divulgação)

A LEI DO RETORNO EM AÇÃO.
"Faças o mal e receberás em dobro"

CRÍTICA: MARCAS DA VIOLÊNCIA - Violento, mas infantil se comparado a um longa realmente violento, como "Scarface" de 1983, filme policial que no meu ponto de vista, teve uma das melhores atuações do mundo cinematográfico com o excelente ator Al Pacino, interpretando "Tony Montana", um criminoso sangue frio que pretendia comandar o tráfico de drogas em Miami. Michelle Pfeiffer (Elvira Hancock) não ficou muito atrás, também fez um ótimo trabalho. Scarface tem uma duração de 168 deliciosos minutos de duração, com direção de Brian De Palma e roteiro de Oliver Stone.

Voltando ao longa "Marcas da Violência" que, infelizmente teve um roteiro "fraquinho" e com pouquíssimo conteúdo, o qual muitos dizem que não é um longa muito didático, o que me faz discordar plenamente, pois mostra que a violência não tem futuro e que um dia, você pagará por ela na hora em que menos esperar e, para quem acredita na lei do retorno "faças o mal e receberás em dobro", o longa Marcas da Violência é um prato cheio.

Pode-se dizer que não é imperdível, mas vale "um pouquinho" a pena assistí-lo, pois conta com as boas atuações de Viggo Mortensen como "Tom Stall" e Maria Bello como a esposa de Tom, "Edie Stall". Mas as boas atuações não salvam muito o longa que peca em cenas desnecessárias, excessivas e prolongadas de sexo, o qual, fiquei sem entender o que o diretor "David Cronenberg" e o roteirista "Josh Olson", pensaram naquele momento. (O roteirista Josh Olson, baseiou-se na graphic novel "A History of Violence" de John Wagner e Vince Locke). Vale lembrar que John Wagner foi o criador do Judge Dredd, que depois teve seu próprio longa lançado pela Buena Vista Pictures nos EUA em 1995. O juiz durão foi interpretado pelo ator Silvester Stallone e, em quesitos de efeitos especiais e adaptação, dou nota máxima para o longa Judge Dredd. Agora, voltando as cenas desnecessárias de sexo do longa "Marcas da Violência", fiquei meio desnorteado sem saber se quiseram "apimentá-lo" e dar um pouquinho mais de conteúdo, mas sei que no momento, a única coisa que me veio a mente, foi o puro "embromeichion" ou se achar melhor "enroleichion" do diretor, para fazer o espectador não tirar os olhos da tela e chegar até o fim do longa-metragem, o que me fez baixar mais ainda a sua cotação.

O final é terrível, o que me fez imaginar que o diretor David Cronenberg, deveria ter acordado com o pé esquerdo no dia em que gravou este terrível, obscuro e sem graça "The End".

Enfim, como disse anteriormente, não é imperdível, mas vale a pena para uma sessão de tarde "chuvosa".

Título Original: A History of Violence
Gênero: Drama
Duração: 96 min.
Ano: EUA - 2005
Distribuição: New Line Cinema/PlayArte
Direção: David Cronenberg
Roteiro: Josh Olson
Produção: Chris Bender, David Cronenberg e J.C. Spink


Cena do Filme MARCAS DA VIOLÊNCIA (Foto Divulgação)

Filme:

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Crítico: Ademir Pascale Cardoso é crítico de cinema, administrador e criador do portal Cranik www.cranik.com e do projeto de inclusão social e cultural "Vá ao cinema!". Contatos para matérias em Jornais, Sites ou Revistas, e-mail: ademir@cranik.com

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