RESENHA
CRÍTICA DO FILME
"BORAT"
por Luis Pires -
Jornalista e Crítico de Cinema
e-mail:
lpires@uol.com.br
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BORAT - FOTO DIVULGAÇÃO
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BORAT
BORAT: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso
País Cazaquistão Viaja à América é um filme
diferente de todos aos quais você possa ter
assistido. Borat Sagdiyev é um jornalista que viaja
aos Estados Unidos, a mando do Ministério da
Informação do Cazaquistão, para tentar compreender o
“American way life”. O personagem foi idealizado
pelo que se chamou de uma “equipe cômica dos
sonhos”, formada pelo humorista Sacha Baron Cohen
(apresentador do programa Da Ali G Show, sucesso nas
TVs por assinatura da Europa), pelo diretor Larry
Charles (de Seinfeld) e pelo produtor Jay Roach, que
dirigiu a série de filmes Austin Powers.
O filme foi concebido com a idéia de fazer com que
as pessoas acreditassem que Borat fosse realmente um
jornalista cazaque gravando um documentário para a
televisão do país. Para evitar futuros processos
judiciais, a produção apresentava um contrato-padrão
para ser assinado pelos entrevistados. Em seguida,
entrava em cena Borat. Não havia roteiro a seguir,
apenas argumentos. Os acontecimentos reais se
sucediam geralmente de maneira inesperada, o que
obrigava Baron Cohen ao improviso, dando novos rumos
às cenas. Com seu jeito meio abobado, de quem finge
não entender a América, Borat fazia com que as
pessoas "baixassem a guarda" e expusessem todo
racismo, anti-semitismo, homofobia e outros
sentimentos sórdidos que marcam o pensamento de
parte da população dos Estados Unidos.
Em território americano, Borat empreendeu uma viagem
de Nova York à Califórnia e foi destruidor por onde
passou. Participou de uma Parada do Orgulho Gay em
Washington, D.C.; enfureceu a platéia de um rodeio
em Salem, Virginia; constrangeu participantes de um
jantar em Birmingham, Alabama, onde pretendia
aprender a arte de portar-se à mesa; simulou uma
briga com seu produtor num hotel de luxo, na qual os
dois invadiram corredores totalmente nus; e acabou
com a tarde de autógrafos de sua musa Pamela
Anderson num magazine californiano.
Por essas e outras, por onde andou a equipe teve
problemas com as autoridades locais, sendo que
alguns integrantes chegaram a ser presos e ameaçados
de deportação. Só para se ter uma idéia, num
determinado momento, doze carros da polícia
acompanhavam o caminhão de sorvete no qual Borat fez
grande parte de sua viagem. E nem mesmo o FBI, que o
interrogou, conseguiu descobrir que se tratava de um
personagem fictício.
O comprometimento de Baron Cohen com Borat foi
intenso e sua brilhante atuação lhe valeu o prêmio
Globo de Ouro como melhor ator de comédia ou
musical. Mas também a ira do governo do Cazaquistão,
que lhe declarou inimigo público número um.
Ousado, subversivo e revolucionário, Borat: O
Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão
Viaja à América estréia nos cinemas brasileiros no
dia 23/02. Vale a pena conferir. É diversão
garantida.
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Cena do filme Borat - Foto Divulgação
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Crítico: Luis Pires - Jornalista e Crítico de Cinema -
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