RESENHA
CRÍTICA DO FILME "CAMELOS TAMBÉM CHORAM"
por Marcelo Hailer -
marcelo.hailer@gmail.com
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CAMELOS TAMBÉM CHORAM
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Direção: Byamba Suren / Luigi Falorni
CRÍTICA: CAMELOS TAMBÉM CHORAM - As
diferenças entre pais e filhos, creio eu, são
eternas e são tais visões antagônicas que tornam as
relações mãe/ filho/ pai/ filho interessante. São em
nossas diferenças que aprendemos o significado das
palavras convivência e tolerância, uma não existe
sem a outra.
Agora você já imaginou um documentário, indicado ao
Oscar 2005 de Melhor documentário, que aborde tal
tema, partindo da perspectiva de um camelo? Não!
Pois é, eu também não. “Camelos também choram” trata
disso.
Logo de cara somos jogados no cotidiano de uma
família mongol, o filme se passa no deserto de Gobi
– sul da Mongólia, que vive da criação de camelos e
cabras.
É época de nascimento dos filhotes camelos,
conhecemos assim um ritual, do nascimento do
primeiro camelo do ano, é abençoado e enfeitado com
uma espécie de teara colorida.
Nascem todos os outros filhotes, e é no último
nascimento que a história toma o seu rumo. Uma jovem
camelo-fêmea tem o seu primeiro parto, há
complicações, o animal sofre, leva dois dias para
concluir o ato de parir. O filhote nasce albino.
Coisa rara entre camelos da Mongólia.
Aqui eu continuo a minha analogia animais X seres
humanos. A mãe passa a rejeitar o filhote, este
necessita de seu leite para sobreviver, todos nós
precisamos de nossos pais até certo ponto da vida, o
filhote tenta se aproximar da mãe, mas ganha coices.
Quais seriam os motivos de rejeição ao filhote: o
pelo branco, o parto sofrido ou uma espécie de
depressão pós-parto? Creio na primeira opção. Assim
como na vida animal - irracional, na vida animal –
racional, há também pais e mães que não compreendem
o filho tão diferente e vice – versa. Alguns se
toleram, outros cortam relações, uns se amam.
O filhote do documentário é insistente, assim como
muitos pais e filhos também, racham a cabeça para
compreender o mundo de ambos e tolerar diferenças
inevitáveis. O filme trata ainda da vida roots,
longe de eletrônicos e globalização. Bom, agora só
lhe resta correr pra locadora e ver este excelente
documentário dirigido por Byambasurem Davaa e Luigi
Falorni.
Direção: Byamba Suren / Luigi Falorni
Duração: 87 min
Distribuição: Europa Filmes
Gênero: Documentário
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Cena do
Filme CAMELOS TAMBÉM CHORAM (Foto Divulgação)
Filme:
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Bom:
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Crítico: Marcelo
Hailer - Jornalista -
marcelo.hailer@gmail.com
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