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RESENHA
CRÍTICA ESPECIAL "A MENINA-AFEGÃ - UMA VIDA
REVELADA"
por
Ademir Pascale - Crítico de Cinema e Editor do
Portal Cranik -
cranik@cranik.com
Clique Aqui e conheça a Equipe Cranik
A MENINA-AFEGÃ - UMA VIDA REVELADA - (Foto: Steve McCurry
"Divulgação")
"Um olhar penetrante"
CRÍTICA: A MENINA-AFEGÃ - UMA VIDA REVELADA:
Com apenas 6 anos de idade, Sharbat Gula (que
significa "Garota da flor de água doce") conhece o
horror da guerra e o sofrimento na perda dos pais,
após seu país ser invadido pelos soviéticos, que
varreram e destruíram impiedosamente inúmeros pobres
vilarejos, dentre eles, o que morava com sua
família.
O mundo se perguntava: "Quem é a menina de
olhos belos e penetrantes da capa da revista National
Geographic, do ano de 1985?" (foto tirada por Steve
McCurry).
Na
época eu tinha 9 anos de idade, e lembro com
perfeição o rosto daquela menina da capa da revista,
como uma obra de arte, uma Monalisa, quem sabe... Os
olhos penetrantes e assustados revelavam mais do
que um simples olhar de uma garota de 12 anos,
revelava o assombro da guerra impiedosa, a
insensatez de um futuro que não amadureceu com as
perdas e sofrimentos do passado. Para o fotógrafo da
National Geographic, Steve McCurry, "A Menina-Afegã"
era apenas mais uma entre tantas outras crianças que
fotografou naquela época, mas para seu espanto a
foto fez tanto sucesso ao redor do mundo, que o
assombrou durante anos como um pesadelo, pois não
sabia responder nem a mais simples das perguntas das
inúmeras cartas recebidas: "Quem era a garota? Qual o
seu nome? Como ela está hoje?" Steve não sabia nem
mesmo o nome da pequena garota, se estava viva ou onde
morava. Com a ajuda da National Geographic,
Steve saiu em busca de informações da garota afegã no
documentário produzido em 2002 de 53 minutos,
intitulado "A Menina Afegã - Uma Vida Revelada".
Comparação das fotos de Sharbat Gula com 12 e 29 ou
30 anos. Foto: Steve McCurry
No
documentário, após muita persistência, Steve
descobre o verdadeiro paradeiro da menina que
comoveu o mundo simplesmente com seu olhar. Agora,
com o olhar não menos expressivo do que há anos
atrás, mas conformado. Seu esposo Rahmat Gul, não
sabia do sucesso de sua esposa e muito menos ela
sabia,
pois são pessoas simples que não tem o luxo
de assistir TV e nem ao menos comprar um jornal ou
revista. Sharbat Gula agora é mãe de três
meninas e reza para que elas tenham pelo menos uma
boa educação, coisa que ela não conseguiu na
infância,
decorrente as condições financeiras e pelo
sofrimento da guerra.
O
documentário "A Menina Afegã - Uma Vida Revelada", é
excelente, tem uma ótima fotografia e uma boa decupagem. É uma pena que o brasileiro ainda não
tornou um hábito assistir aos documentários, pois
observo nas locadoras os documentários sempre nos
mesmos lugares, cheios de pó e sempre isolados em um
canto não muito visitado. É prazeroso assistir um
documentário, não digo 100%, mas uns 95% são
super educacionais e podem nos trazer grande
conhecimento para nossa bagagem educacional e
cultural, coisa de que um país com uma grande
porcentagem de analfabetos funcionais tanto precisa:
incentivo e ajuda da mídia para promover mais os
documentários, pois o conhecimento não está apenas
nos livros, jornais ou revistas, e sim em todos os
tipos de mídia.
Note
que este documentário foi lançado no ano de 2002 e
mesmo após alguns anos, você não encontrará muitas informações
sobre ele na internet, principalmente em sites
brasileiros. Faça um teste, digite o título
"Documentário A MENINA-AFEGÃ - UMA VIDA REVELADA"
no maior site de busca mundial, o "Google",
lá você encontrará apenas sinopses do filme em sites
de vendas de DVD's (encontrará aproximadamente
373 sites com referencias sobre este documentário),
mas pouquíssimos comentários e, a melhor fonte será
o próprio site da
National Geographic. Agora, entre
novamente no "Google" e digite "Filme Harry Potter",
você encontrará aproximadamente "81.200.000 sites
com sinopses, referências e comentários sobre Harry
Potter". Não tenho nada contra personagens de
ficção, mas perceba através desta simples pesquisa
acima que os documentários que carregam na maioria
das vezes a verdade e o conhecimento das mais diversas culturas
regionais de povos longínquos, ou mesmo
documentários do próprio Brasil, são excluídos da
mídia brasileira, e no fim das contas a massa
brasileira acaba não tendo acesso, pois simplesmente
não possuem a informação necessária ao seu alcance. Será
que a mídia Brasileira não deveria incentivar mais
os seus leitores ou ouvintes com conteúdos
diferenciados, educacionais e culturais,
incentivando a norma culta em seus conteúdos?
Tendo essa chance, será que o reflexo dos excluídos
da sociedade não seria minimizado, reduzindo essa
alta porcentagem de carência social em nosso país?
Será que a gramática normativa não seria expressada
por lábios que jamais as expressou, não existindo
tantas rápidas mudanças nos dialetos?
Minhas resenhas podem ser uma gota neste
enorme mar digital. Mas este mar seria menor se lhe
faltasse uma gota. (Frase inspirada na original de
Madre Tereza de Caucuta).
OBS: No documentário, Sharbat Gula não soube
dizer se tinha 29 ou 30 anos, pois não possuía um
registro.
*
Veja o complemento desta resenha que fiz no
link:
www.cranik.com/stevemccury.html
Título Original: Search For The Afghan Girl
(a Menina Afegã - uma Vida Revelada)
Tempo: 53 min.
Cor: Colorido
Ano de Produção: 2002
Ano de Lançamento: 2003
Recomendação: Livre
Legenda: Português, Inglês
Fotógrafo: Steve McCurry
Cena do documentário
A MENINA-AFEGÃ - UMA VIDA REVELADA (Foto
Divulgação)
Filme:
Ótimo:
Bom:
Regular:
Crítico:
Ademir Pascale é crítico de cinema,
ativista cultural, editor e criador do Portal Cranik
www.cranik.com e do projeto de inclusão social
e cultural "Vá ao cinema!". Blog:
http://odesejodelilith.blogspot.com. Contatos para matérias
em Jornais, Sites ou Revistas, e-mail:
cranik@cranik.com.
Twitter:
@ademirpascale. Facebook:
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OPINE
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a sua opinião e diga o que achou desta crítica
As opiniões serão postadas nesta página. Não aceitaremos palavras de
baixo-calão. Aproveite e mostre o seu potencial, seja o crítico da resenha:
OPINIÃO 01
Nome: Manuela C. S. Gomes
Idade: 23 anos
Estado: Bahia
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Descobri esta crítica de
forma tão inesperada. Li uma msg de e-mail onde
apareceu a foto da menina afegã, e fui procurar algo
sobre o tema. Qual não foi minha surpresa ao
descobrir tudo isso. Gostaria de poder ter acesso ao
documentário, e espero conseguir. Só digo que as
mazelas do mundo precisam de muito mais do que este
documentário para serem modificadas, para que o
mundo se torne enfim humano. Mas, acredito sim nesta
gota que acabei de ver. Abraços.
OPINIÃO 02
Nome: Fabrício
Idade: 23 anos
Estado: Bahia
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Nossa! Nostalgia... Há
cerca de 5 anos eu assisti esse documentário na TV
Cultura, marcou tanto que procurei algo na net acho
que em 2006 e nada encontrei a respeito. Grata
surpresa esse artigo-desabafo.
OPINIÃO 03
Nome: Simone
Idade: 22 anos
Estado:
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Nossa!! eu me lembrava
pouco sobre esse assunto pois eu era bem nova na
época. eu estava fazendo uma pesquisa e de repente
me veio na mente fazer essa pesquisa para saber o
que realmente aconteceu, adorei quero mesmo é ver o
documentário é bom e enriquece nossa cultura tão
cheia de falhas.
OPINIÃO 04
Nome: Ana Isabel
Idade: 14 anos
Estado:
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Esta foi uma das
Histórias mais fascinantes que vi e ouvi em toda a
minha vida ! uma simples historia que se passou
apenas por uns olhos lindos.
OPINIÃO 05
Nome: Nazareno Jafesson Queiroz dos
Santos
Idade: 33 anos
Estado: Pernambuco
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Coleciono documentários
e observando o trailler deste fiquei comovido pois
já tinha visto a foto daquela menina de olhos de
fogo numa revista contudo estou louco pra adquirir
este documentário pois é minha forma de lazer
predileta!
OPINIÃO 06
Nome: Fabiano
Idade: 33 anos
Estado: Rio de Janeiro
Nota: 10
Opinião, por e-mail: A critica é perfeita
pois no Brasil não se liga muito p/ cultura e
informação, dando preferência a ficção e personagens
ficticios. esquecendo a vida real e seus dramas.
OPINIÃO 07
Nome: Sueli
Idade: 28 anos
Estado: São Paulo
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Surpreendentemente,
encontrei este site do mesmo jeito da "opinião
anterior", estava lendo um e-mail onde apareceu a
foto da garota afegã e resolvi pesquisar sua
estória. Certamnete procurarei este documentário pra
assistir, difícil será encontrar, mas procurarei.
OPINIÃO 08
Nome: Nice
Idade: 41 anos
Estado: (não informado)
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Eu assisti todo o
documentario feito pelo o Fotografo Stevem e foi
barbaro, e ate gostaria de saber como ela estaria
hoje no ano de 2009.
OPINIÃO 09
Nome: Ana
Idade: 42 anos
Estado: Portugal (Lisboa)
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Porque nem sempre
encontramos resposta para todas as nossas perguntas,
que por vezes não são dúvidas. Porque nunca se
aceita que o Mundo e a raça humana seja o que
demonstra ser, apesar do mundo inteiro querer
"justiça"... Gostei de desvendar a história. Mais
uma que não terminou nem se encontra "o principe"
nem a "Cinderela". Resta a felicidade de a saber
viva, com hipóteses de crescer mais forte, apesar de
mais triste. A alegria de a saber uma sobrevivente à
primeira tragédia ou ás dores que tem na vida.
Espero que seja, ao seu modo, feliz.
OPINIÃO 10
Nome: Nariman
Idade: 13 anos
Estado: São Paulo
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Esta reportagem me
impressionou muito. Sou de família árabe também, e
entendo o quanto a guerra pode fazer mal a um ser
humano. Tudo isso: a guerra, o estresse, a vida
toda, foi desgastando a mulher até ela chegar a um
ponto horrível. Esta matéria caiu em uma prova
minha, e fiquei tão surpresa que resolvi procurar.
Encontrei esta reportagem e fiquei chocada.
Realmente, uma mulher tão bonita, sendo escrava da
guerra agora.
OPINIÃO 11
Nome: Andréa
Idade: 37 anos
Estado: São Paulo
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Impossível esquecer essa
foto. Sempre acreditei que uma imagem fala mais que
mil palavras e essa foto fala por si.
OPINIÃO 12
Nome: Aroldo Filho
Idade: 22 anos
Estado: Ceará
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Sempre adorei essa foto,
citei até a "criança afegã" numa poesia em
referência ao documentário do National geografic.
Sempre assisti documentários desde pegueno, vinculei
esse site ao meu blog, para divulgá-lo um pouco
mais. Essa foto é de veras impactante!
OPINIÃO 13
Nome: Carolina Pereira da Silva
Idade: 14 anos
Estado: São Paulo
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Eu não gosto muito de
assistir coisas sobre o países do Ocidentais. Mais
pela primeira vi que existe algo impressionante. E
que em muitas coisas minha mãe que gosta muita dessa
Cultura realmente tinha razão, existem coisas
inacreditáveis. Com todas as minhas Palavras EU
ADOREI ESTE DOCUMENTÁRIO!!!!!!
OPINIÃO 14
Nome: Suzana
Idade: 30 anos
Estado: São Paulo
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Excelente e pura verdade
os brasileiros muitas vezes se interessam mais por
uma novela que por uma realidade onde ate podia
estar se informando melhor e contribuindo para uma
humanidade mais justa.
OPINIÃO 15
Nome: Gilson Rogério Kassulke
Idade: 41 anos
Estado: SC
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Gostei muito da crítica.
OPINIÃO 16
Nome: Neyd Montingelli
Idade: 56 anos
Estado: Paraná
Nota: 9
Opinião, por e-mail: Muito bom.Cutucou o
assunto. Fiquei com vontade de assistir o
documentário.
OPINIÃO 17
Nome: Rosemary da Silva
Idade: 54 anos
Estado: Paraná
Nota: 10
Opinião, por e-mail: Concordo plenamente, e
sempre pesquiso outras culturas, pois acho muito
mais proveitoso e prazeroso do que perder o tempo
com cotidianos inúteis do FACEBOOK. Encontrei esta
crítica, porque sempre pesquiso mapas e imagens dos
países do oriente, pois acho fascinantes: a cultura,
os costumes, as religiões, a música, etc. Realmente
é uma pena que a Internet, esta ferramenta
maravilhosa a que muitas pessoas têm acesso hoje em
dia (eu não tive acesso durante grande parte da
minha vida), seja má utilizada, pois há tanto
conhecimento a ser adquirido, tanto a estudar, tanto
a crescer como pessoa. Sempre que eu queria saber
algo sobre algum país, era por algum livro de
geografia ou por panfletos, que eu retirava nos
consulados, também tínhamos e temos, os programas da
Cultura. Hoje pode-se consultar tudo, sejam
notícias, pesquisas, filmes, documentários. Gostaria
que as pessoas no Brasil, soubessem aproveitar mais
toda esta informação, mas a Educação está deixando
muito a desejar.
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