RESENHA CRÍTICA "A HORA DO RUSH 3"
por Vinicius Vieira -
vvinicius@hotmail.com
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A HORA DO RUSH 3 - (Foto Divulgação)
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A HORA DO RUSH 3
CRÍTICA - A HORA DO RUSH 3:
"Um é pouco, dois é bom
e três é demais”, quase sempre a sabedoria dos
ditados populares batem as nossas portas, e é
impossível essa frase não vir a mente ao final de
“Hora do Rush 3”.
Era Impossível também, na época que foi lançado o
primeiro, que alguém achasse que ali estava o começo
de uma franquia extremamente rentável,
principalmente por que, na época, Brett Ratner ainda
era um novato qualquer de Hollywood, com apenas o,
divertido porém desconhecido, “Tudo por Dinheiro”
nas costas, a dupla de protagonistas era formada
pelo comediante negro Chris Tucker, que vinha de
alguns papeis menos que secundários em “Jackie
Brown” e “O Quinto Elemento” (além de não ser o
Chris Rock) e Jackie Chan, um chinês que tinha sido
dublê de Bruce Lee, com um certo sucesso do outro
lado do mundo ( na época já tinha feito algo em
torno de 70 filmes).
Hoje, Brett Ratner é um diretor estabelecido, Jackie
Chan já até ganhou uma estrela na Calçada da Fama em
Hollywood e Chris Tucker... bem, é o cara que fez
“Hora do Rush (além de não ser o Chris Rock), isso
tudo, além de “Hora do Rush 3” ser um dos filmes
mais esperados do ano, azar de quem esperou.
Esse terceiro não tem nada da diversão dos dois
primeiros e muito menos das boas cenas de ação
deles, o que se tem agora é um fiapo de roteiro que
tenta colocar a dupla em uma situação inusitada (já
que os dois já experimentaram um da cultura do outro
nos dois antecessores) e joga a ação para Paris.
O roteiro de Jaff Nathanson (que além do filme
anterior, oscilantemente ainda escreveu o ótimo
“Prenda-me se for Capaz” e o terrível “Velocidade
Máxima 2”) não parece se preocupar em dar uma razão
mínima para levar a dupla para o velho continente,
se resumindo a uma trama envolvendo as Tríades
Chinesas (??) em uma eleição na Cidade da Luz.
Além de demorar para colocar os dois em um avião,
ainda pontua o filme com seqüências desnecessárias,
que não tem nada a ver com o resto da trama,
existindo só para criar um ou outro riso, como o
caso da academia no começo do filme e a cena de
Tucker no camarim da boate em Paris, ambas não
acrescentando nada, e no final nem tão engraçadas.
Nem a boa direção de Brett Ratner (tem de se dar o
braço a torcer, que ele vem fazendo um ótimo
trabalho, como no ótimo “Dragão Vermelho” e no
divertido “Ladrão de Diamantes”) consegue salvar o
filme da vergonha. Mesmo mostrando que sabe
aproveitar bem a química entre os dois
protagonistas, deixando-os à vontade (principalmente
Chan, que ainda tem dificuldade com o inglês) e
conduzindo muito bem as seqüências de ação,
principalmente as de luta, sempre muito claras,
ainda parece estender um pouco demais tudo, deixando
sempre um “barriga”, como se perdendo o timming na
hora de gritar corta, coisa que poderia ser culpa de
uma edição mal feita, mas como o filme é dele (“Brett
Ratner´s Rush Hour 3”) supõe-se que ele não pudesse
deixar isso passar, deixando o filme um pouco
carregado demais, até meio lento, nem a luta ápice
do filme, na Torre Eifel, empolga, por mais que
técnica e visualmente impressionantes, se estende
além das conta com os dois fugindo dela de um jeito
quase imoral de tão vexatória.
É preciso lembrar também, e elogiar, a ótima crítica
do filme ao novo American Way of Life, residindo na
pele do taxista francês, que após falar que não
levaria de passageiro tipos como o personagem de
Tucker, americanos, por serem muito violentos,
sempre se meterem em problemas, e ainda quererem
impor suas opiniões com suas armas (além de nem
serem mais tão invencíveis no basquete, que o Drem
Team está morto e que os europeus são os melhores
nesse esporte), ironicamente, sendo obrigado a fazer
o que Tucker quer sobre a mira de seu revolver
(logicamente por ter ofendido a seleção de
basquete), ainda, depois de uma quase mudança de
nacionalidade ao experimentar os prazeres de uma
perseguição de carros, tristemente, termina a
relação entre eles com a pérola: “Agora nunca
saberei o que é ser americano, nunca saberei o que é
matar alguém sem razão nenhuma”.
“Hora do Rush 3” seria um filme fácil de ser um
ótimo passatempo, como os outros dois, mas emperra e
não sai do lugar, mas, como os 140 milhões de seu
custo vão ser facilmente batidos nas bilheterias, dá
medo pensar no futuro da série.
Ficha Técnica
Título Original: Rush Hour 3
Gênero: Aventura
Duração: 90 min.
Ano: EUA - 2007
Distribuidora: New Line Cinema / Warner Bros. /
PlayArte
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Jeff Nathanson
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Crítico: Vinicius
Vieira - Jornalista -
vvinicius@hotmail.com
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