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RESENHA CRÍTICA DO FILME "A DOCE VIDA" 
 por Luis Pires - Jornalista e Crítico de Cinema
e-mail: lpires@uol.com.br      
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A DOCE VIDA - (Foto Divulgação)

 

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A Doce Vida – de Fellini

CRÍTICA: A DOCE VIDA - Há que se ter certo desprendimento para se assistir a filmes antigos. Se o espectador procura neles grandes efeitos ou coisas do gênero, melhor é apertar a tecla “stop” e correr até a videolocadora mais próxima atrás de um “blockbuster” qualquer. Mas uma leitura sem compromisso dos chamados clássicos do cinema pode se mostrar um programa muito aprazível.

É o caso de A Doce Vida, lançado em 1960 e dirigido por Federico Fellini, um dos mais expressivos diretores do cinema italiano. Marcelo Mastroianni vive o papel de Marcello Rubini, um jornalista de origem humilde que acaba destacado a cobrir as notícias do falso e frívolo mundo da alta sociedade romana do pós-guerra. Com esse enfastiante trabalho, seu sonho de se tornar um escritor sério vai ficando para trás e, aos poucos, o filme caminha para um final amargo, contrastando com a doçura propagada pelo título.

Retratando a amada Itália através de suas ruelas e monumentos, Fellini trouxe à tela uma infinidade de personagens extravagantes, artistas exóticos, lindas mulheres e figuras caricatas que acabaram por caracterizar suas obras. O diretor também sabia como ninguém explorar toda a potencialidade do preto e branco, deixando boquiabertos aqueles que apreciam uma boa fotografia - no filme, a cargo de Otello Martelli, costumeiro parceiro de Fellini.

A realização de A Doce Vida esteve ameaçada quando o produtor Dino De Laurentis abandonou o projeto por não conseguir emplacar Paul Newman como protagonista. Fellini, porém, bancou Mastroianni, que foi responsável por uma das cenas mais memoráveis da história do cinema, na qual se banha com roupa e tudo na Fontana di Trevi, juntamente com Sylvia, uma atriz hollywoodiana em visita a Roma, interpretada pela sueca Anita Ekberg. Na noite em que Marcelo Mastroianni morreu, em 1996, centenas de romanos se dirigiram para essa mesma fonte, uma singela forma de homenagear ao ator.

A Doce Vida ganhou o Oscar® de melhor figurino e foi indicado em mais três categorias: diretor, roteiro original e direção de arte. Foi laureado também com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, um dos mais importantes prêmios da indústria cinematográfica.

Curiosamente, o filme ainda teve o trunfo de eternizar a figura do fotógrafo que persegue as celebridades, sempre com a máquina em punho, em busca de algum furo. Como o personagem vivido por Walter Santesso se chama Paparazzo, esse tipo de fotógrafo passou a ser denominado “paparazzi”, termo hoje mundialmente conhecido.

Ficha Técnica
A Doce Vida - (La Dolce Vita - Itália - 1960)
Duração: 167 min.
Direção: Federico Fellini
Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli e Brunello Rondi
Produção: Giuseppe Amato e Angelo Rizzoli
Música: Nino Rota
Fotografia: Otello Martelli
Figurino: Piero Gherardi
Distribuição: Astor Pictures Corporation/ Versátil Home Vídeo

Elenco: Marcelo Mastroianni (Marcello Rubini); Anita Ekberg (Sylvia Rank); Anouk Aimée (Maddalena); Yvonne Furneaux (Emma); Alain Cuny (Steiner); Walter Santesso (Paparazzo)

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Cena do Filme A DOCE VIDA (Foto Divulgação)

Filme:

Ótimo: 
Bom:   
Regular:

Crítica: Luis Pires - Jornalista e Crítico de Cinema - e-mail: lpires@uol.com.br -blog: www.eliberoquestoposto.zip.net        

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© Cranik - FILME A DOCE VIDA