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RESENHA CRÍTICA DO FILME "A DAMA DAS CAMÉLIAS"   
por Keila Vieira - Fotojornalista, colaboradora e crítica de cinema - keila.vieira@ig.com.br 
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FILME A DAMA DAS CAMÉLIAS
A DAMA DAS CAMÉLIAS  (Foto Divulgação)

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A DAMA DAS CAMÉLIAS

CRÍTICA - A DAMA DAS CAMÉLIAS: Não entendo porque o título original do clássico “A Dama das Camélias” (1936) é “Camille”, porque não há referência que nos faça entender isso ao longo do filme. Mas, ao se tratar de traduções de títulos para o português considero que esse foi um dos poucos acertos já feitos. As primeiras cenas do filme já mostram o apreço que Marguerite Gautier (Greta Garbo) tem por camélias e da importância simbólica que isso terá ao longo de toda a trama. Uma flor oriental caracterizada por serem vistosas, com pétalas inteiriças e semi-dobradas que exalam um suave perfume.

O diretor George Cukor faz uma adaptação do romance do escritor Alexandre Dumas Filho, descendente ilegítimo do autor do Conde de Monte Cristo. Então, o acerto não foi tão grande porque o título do livro de Dumas é “La Dame aux Camélias”, o que prova ser bom senso dos tradutores de “Camille”. Assim, conta à história de um rapaz que se apaixona pela cortesã mais cobiçada dos salões parisienses. O problema é a sua vida simples e ainda jovial, que nunca poderá proporcionar os luxos que Marguerite está acostumada. Uma mulher pobre que através de seus dotes aproveita uma vida luxuosa, rodeada por falsos amigos, jóias e camélias. Entretanto, uma mulher que também se privou do amor. Mas, até o momento em que Armand Duval declara sua admiração e a deixa em crise sobre seus interesses quanto ao Barão de Varville (Henry Daniell). Nada inverossímil para os dias de hoje e nem para o passado, pois nos bastidores sabe-se que o enredo se perde na própria vida de Dumas. Ele viveu um caso de amor em 1842 com a cortesã Marie Duplessis. Foram três anos ao lado dessa mulher que depois faleceu em fevereiro de 1947.

Assim, ambos se propõem a esquecer as dificuldades que poderiam ser uma barreira no percurso que seguiriam. Marguerite também sofria de uma grave doença, o que fica explícito que ser por sua vida desregrada. Talvez o cuidado de Armand fosse uma possibilidade de cura. Entretanto os ciúmes que poderiam atacar Armand no futuro foram praticamente apagados pelo tema que foi ponto chave de discussão pela não união dos dois. O futuro que ele teria sem estar ao lado de sua amada. E a desgraça que poderia acontecer caso ele continuasse com ela. Não que ela exigisse os mesmos luxos que tivera no passado, mas ela o impedia de procurar um lugar ao sol no mundo profissional. Por que havia a impossibilidade de legitimá-la perante a sociedade devido a sua fama.

Dama das Camélias é fantástico pelo estudo da sociedade, principalmente desse território marginal da noite em Paris. Vemos a presença das vedetes, que provavelmente estariam em outro patamar da exclusão social. Pois as cortesãs eram damas ao usarem vestidos suntuosos e estarem sempre cobertas de jóias, sem considerar os seus dotes físicos. Porém, eram mulheres que mal tinham educação por serem praticamente analfabetas e sem trejeitos para o comportamento. Elas aproveitavam as festas e sem pudores adoravam levantar as saias, cheias de anáguas, para danças muito semelhantes ao que as próprias vedetes faziam. Embora Marguerite não fizesse algo semelhante fica claro que ela também fizera esse tipo de coisa, principalmente por não conseguir escrever palavras como “desculpa”.

Título Original: Camille
Gênero: Drama
Duração: 109 min.
Ano: EUA - 1936
Distribuidora: MGM
Direção: George Cukor
Roteiro: Zoe Akins, Frances Marion e James Hilton, baseado em livro de Alexandre Dumas Filho

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FILME A DAMA DAS CAMÉLIAS
Cena do Filme A DAMA DAS CAMÉLIAS (Foto Divulgação)

FILME:

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Crítica: Keila Vieira - Fotojornalista, colaboradora e crítica de cinema - e-mail: keila.vieira@ig.com.br - Blogwww.talhoseretalhos.blogspot.com

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