RESENHA CRÍTICA
"A ENCRUZILHADA"
por Renato Alves -
rjasss@hotmail.com
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A ENCRUZILHADA - FOTO DIVULGAÇÃO
CRÍTICA:
A ENCRUZILHADA -
Diversos atores ficam marcados por papeis que mudam
sua vida e o levam ao sucesso. Exemplos: Michael J.
Fox (trilogia De Volta para o Futuro), Christopher
Reeve (Superman) e Ralph Macchio (trilogia Karatê
Kid). Que é impossível desvincular personagens tão
marcantes e seus atores é fato. Mas, todos eles
fizeram bons trabalhos fora seus principais “cartões
postais” a sétima arte. Fox fez ótimo trabalho em
Pecados de Guerra, ao lado de Sean Penn. Reeve foi
espetacular no romântico Em Algum Lugar do Passado e
Macchio, talvez o que realmente mereça ficar mais
marcado pelo seu grande sucesso, pelo menos fez um
grande trabalho fora o lutador de Karatê mais famoso
do cinema, A Encruzilhada.
A Encruzilhada conta à história de um cara, que
aprendeu a tocar guitarra em uma universidade
renomada de música e que acaba caindo na estrada ao
lado de um velho gaitista negro, em busca das
músicas inéditas do bluesman Robert Johnson. O
garoto é interpretado por Macchio e o filme tem uma
participação muito especial de Steve Vai, no final,
em um monumental duelo de guitarras em que o som que
sai da guitarra de Macchio vem, na real, do mestre
Ry Cooder. O filme é um belo tributo às raízes do
blues, tem direção de Walter Hill - um dos cineastas
mais rock'n'roll da década de 1980 - e toda a trilha
tem blues elétrico de Ry Cooder.
Esse é um daqueles filmes de estrada, estilo Easy
Rider, aonde personagens vão sendo apresentados em
situações e experiências de vida que são soberbas.
Mas, como todo grande filme de estrada ele não abre
concessões para o final politicamente correto,
Thelma &.Louise que nos diga. Sua preocupação é nos
mostrar que mais importante que o resultado final,
temos que saborear também o longo caminho que
percorremos.
Não importa se você goste ou não de blues. Se você
gostar de música veja e sinta A Encruzilhada.
Garanto que a emoção será divina e emocionante como
uma boa melodia de blues.
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1986
Estúdio: Columbia Pictures Corporation
Direção: Walter Hill
Roteiro: John Fusco
Produção: Mark Caliner
Música: Ry Cooder
Direção de Fotografia: John Bailey
Filme:
Ótimo:
Bom:
Regular:
Crítico: Renato Alves
– Jornalista e Professor de Cinema -
rjasss@hotmail.com
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